O fim da Cohab
O Núcleo Interdisciplinar de Gestão Pública – NIGEP, da Universidade Estadual de Londrina, está fazendo um trabalho minucioso sobre a Cohab- Companhia de Habitação de Londrina.
E, segundo um ex-diretor da Cohab, o núcleo, que ainda não apresentou o resultado, está chegando a óbvia conclusão que a empresa praticamente não tem mais qualquer função a não ser abrigar apadrinhados do gestor do momento que recebem polpudos salários pagos pelo contribuinte.
Há algumas décadas a Cohab era até necessária, ainda sendo responsável por construir casas populares. Hoje não é mais. Anda servido apenas pra fazer política.
Nos últimos anos praticamente não construiu casas. E soma prejuízos mensais há muito tempo.
Não há futuro para a Cohab. Vai acabar se transformando em uma diretoria e olhe lá.
Uma rápida olhada no site da Cohab, Transparência como determina LEI, constatamos 23 cargos comissionados começando com salários em torno de R$ 3 mil até R$ 22 mil. Estes comissionados custam aproximadamente R$ 150 mil/mês e perto de R$ 2,2 milhões/ano sem encargos somados o décimo terceiro e férias.
Ainda somam outros 13 nomes entre comitês e conselhos remunerados segundo site Cohab por R$ 2.167,89/por reunião. Considerando apenas um encontro por mês custa perto de outros R$ 340 mil ano.
Londrina é uma cidade que possui muita carência de políticas sociais e muita demanda por moradia popular e social, extinguir a Cohab é abandonar as políticas públicas na área de habitação social e popular. Talvez se fosse um prefeito bolsonarista, que odeia pobre, certamente isso iria acontecer e sem nenhuma alternativa para os menos favorecidos. Mas com o Marcelo Belinati, certamente as políticas sociais em prol de moradias para os mais pobres vai permanecer. Apadrinhados sempre se teve e sempre se terá, é da característica do cargo político de confiança do gestor, o ponto de atenção é se há produção no trabalho e se a produção é feita a contento e por quem está capacitado para tal.
Alto lá você.
Que puxa-saquismo tolo.
Marcelo Belinati não faz mais que sua obrigação de administrar a cidade, nada fantástico, incrível. É regiamente pago com dinheiro do contribuinte, dinheiro público.
Parem de tratar político como se fossem um fenômeno. É obrigação.
Essa justificativa que você, Alto lá apresenta, é absurda:
“Apadrinhados sempre se teve e sempre se terá, é da característica do cargo político de confiança do gestor…..”.
Somados estes 36 indicados segundo site Cohab/transparência chegamos perto de R$2,5 milhões ano somente com esses comissionados sem encargos.
Sem valores dos encargos Marcelo Belinati poderia construir aproximadamente pela Cohab quase 100 casas ao longo dos primeiros 4 anos de mandato sem os comissionados. Nāo fez nenhuma.
O setor privado faria o que a Cohab faz com menos de 10 funcionários. Tem muito concursado e comissionados.
A Cohab apenas seleciona para CEF aquele que será beneficiado da vez no financiamento. Isso pode ser terceirizado a exemplo que a Caixa faz com as pequenas lojas terceirizadas espalhadas pelo pais e muito mais barato.
Fazenda Refúgio é da Cohab.
Mercado Shangri-lá é da Cohab.
Mercado Guanabara é da Cohab.
Mercado Quebec é da Cohab.
Qual a finalidade da Cohab? Moradia para classes baixa. Insano manter uma empresa como essa nos dias atuais com dinheiro público. Só aqui em Londrina mesmo. Um absurdo gigantesco. A conta fecha. Bom para pagar cabo eleitoral do prefeito a aliados de alguns vereadores para manter a base.
Arnaldo, pode indicar comissionados indicados por Vereadores?