Operação Carne Fraca assombra políticos do MDB do Paraná
Todo dia políticos do MDB do Paraná oram para que os dias passem rápido, a eleição chegue logo, e o Ministério Público Federal não faça nenhuma nova ação sobre a Operação Carne Fraca.
Informa a revista Época que, apesar da lentidão, a polícia está trabalhando.
Só para relembrar, a Operação mostrou importantes personagens do MDB sendo citados por delatores envolvidos em miguelagens (Veja aqui).
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Tentam arrumar um factoide para o Requião mas não tem jeito,quem sabe por droga no seu bolso.
Talvez você tenha se esquecido mas as famílias das vitimas não!!!!
A injustiçada Família Requião……..
Em uma sabatina promovida nesta quinta feira (13) por um jornal de Curitiba, o deputado federal João Arruda, que concorre ao Governo do Paraná, disse que foi “injustamente” condenado por furar um sinal vermelho. No acidente, o carro conduzido por João Arruda, estava no dobro da velocidade permitida e colidiu com outro veículo matando Mariana de Oliveira, 18 anos, Naline Picolo de 17 anos e ferindo outros dois ocupantes do carro.
Arruda foi condenado em 2003 pela 2ª Vara de Delitos de Trânsito de Curitiba a quatro anos e três meses de detenção pelo acidente. A pena inicial foi acrescida de mais seis meses por ele ter fugido do local sem prestar socorro às vítimas. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concedeu a João Arruda Júnior a possibilidade de transformar as horas de trabalho comunitário à qual foi condenado em prestação pecuniária (pagamento).
Na sabatina em Curitiba João Arruda disse considerar a decisão uma “injustiça”. Uma das vítimas, Naline Picolo, deixou um filho de um ano e quatro meses que passou a ser criado pela avó.
*ALTERAÇÃO DO LOCAL DO CRIME*
Além de sair do local sem prestar socorro às vítimas, Arruda contou com a interferência do seu tio, o senador Roberto Requião, para sair da cena do crime. Questionado na sabatina sobre esse procedimento ilegal, Arruda achou normal. “era o único contato que eu tinha, não podia ligar pra minha mãe”.
O delegado de polícia Guaraci Joarez Abreu,
o responsável pelo inquérito policial sobre o atropelamento que resultou na morte de duas jovens, disse, em uma entrevista de televisão, que “a presença do senador Requião impediu que a polícia levasse presos os jovens que estavam na caminhonete dirigida por João Arruda e que fosse realizado o teste do bafômetro nos acusados”. O delegado criticou o procedimento do senador. ”Ele (Requião) não tinha o direito de tirar pessoas do local do acidente antes de a polícia fazer o seu trabalho”.
Em 2006, João Arruda foi condenado a pagar 220 salários mínimos ao filho da falecida Naline Picolo.