Operação Lava a Jato prende operador do esquema em Portugal

Autoridades de Portugal cumpriram mandado de prisão contra Raul Schmidt Felipe Junior, investigado que estava foragido desde julho de 2015

Na madrugada de hoje foi deflagrada a primeira fase internacional da operação Lava Jato em Lisboa, Portugal, e a 25ª fase desde o início das investigações iniciadas em março de 2014, que desbaratou o megaesquema de corrupção e lavagem de dinheiro instalado dentro da Petrobras.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva referente a Raul Schmidt Felipe Junior, investigado pelo pagamento de propinas aos ex-diretores da estatal petrolífera Renato de Souza Duque, Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada, todos atualmente presos em Curitiba pela participação no esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Raul Schmidt Felipe Junior estava foragido desde julho de 2015, quando foi expedida a ordem de prisão. Seu nome havia sido incluído no alerta de difusão da Interpol em outubro do ano passado.
Além de atuar como operador financeiro no pagamento de propinas aos agentes públicos da Petrobras, ele também aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da Petrobras.
A deflagração da operação foi um trabalho conjunto entre Portugal e Brasil, sendo que o cumprimento das medidas foi feito pela polícia judiciária portuguesa e pelo Ministério Público português. Autoridades brasileiras do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) acompanharam as diligências. Cumpridas as medidas cautelares, o Brasil dará início ao processo de extradição.
Raul Schmidt é brasileiro e também possui naturalidade portuguesa. O investigado vivia em Londres, onde mantinha uma galeria de arte, e se mudou para Portugal após o início da operação Lava Jato, em virtude da dupla nacionalidade.

Lava Jato – Acompanhe todas as informações oficiais do MPF sobre a Operação Lava Jato no site www.lavajato.mpf.mp.br.

10 Medidas – O combate à corrupção é um compromisso do Ministério Público Federal. Por isso, o MPF apresentou ao Congresso Nacional um conjunto de dez medidas distribuídas em três frentes: prevenir a corrupção (implementação de controles internos, transparência, auditorias, estudos e pesquisas de percepção, educação, conscientização e marketing); sancionar os corruptos com penas apropriadas e acabar com a impunidade; criar instrumentos para a recuperação satisfatória do dinheiro desviado. Saiba mais emwww.dezmedidas.mpf.mp.br.
Assessoria de Comunicação – Ascom
Procuradoria da República no Estado do Paraná
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