Pátria educadora, mas nem tanto

Do Zé Beto

Do analista dos Planaltos

Houve um tempo em que os estudantes brasileiros saíram às ruas pedindo a volta da democracia – e enfrentaram tanques. Depois, com a cara pintada, ajudaram a derrubar o presidente Fernando Collor, acusado de corrupção. Hoje, o ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), senador da república Lindenberg Faria (também enrolado no esquema de doações suspeitas de campanha), e a atual mandataria da entidade,Carina Vitral, posam ao lado de Lula, que está no centro das acusações sobre o propinoduto político-partidário com dinheiro desviado da Petrobras. Além dos dois, o ex-presidente também estava ladeado pela comandante da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), Camila Lanes, 19 anos, que tomou posse há apenas duas semanas. Aí cabe perguntar: mudou o País ou mudou a ideologia estudantil? A luta pelo bem do Brasil foi trocada pela luta pelo poder?

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Um comentário

  1. Gilberto Souza

    A luta foi trocada pelas benesses, especialmente individuais desses pseudos mandatários das agremiações estudantis que se tornaram “muletas do poder”.
    O idealismo, a luta e a vontade de mudar o País, como ocorria na época da ditadura militar foram abandonados por incompetentes que, nem de longe, representam os estudantes brasileiros. Como diria Boris, “Isso é uma vergonha!”

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