Pênalti com barreira
Por Antonio Santiago
Nas décadas de 60 e 70, o futebol no interior do Paraná era muito forte.
Em virtude disso a rivalidade era exacerbada entre as cidades de Londrina, Maringá e Bandeirantes. O Grêmio Maringá jogava em Bandeirantes contra o União.
Jogão.
Pegado, catimbado, como era comum naqueles tempos.
Quem é da época sabe que a defesa do time de Bandeirantes batia mais que o BOPE.
A partida estava empatada, o juiz, (Rubens Maranho, me parece) apita pênalti contra o time da casa. Confusão formada, invasão de campo, pressão até do gandula. Queriam que o árbitro voltasse atrás.
Ele que tinha apreço à vida sentiu que ela corria perigo e tomou uma sábia decisão. O pênalti seria mantido, mas teriam que formar barreira, como nas faltas fora da área. É óbvio que o gol não saiu. Mas ele saiu vivo.
Rubens Maranho, dentista , alto calvo era nosso alvo principal no VGD, atiramos grampos com elasticos na entrada do tunel sempre.