Pesquisa revela impactos nas empresas londrinenses diante da crise da Covid-19

Da Assessoria

Uma pesquisa realizada pela ACIL apontou os impactos da crise da Covid-19 nas empresas e revelou algumas das principais dificuldades no dia a dia em termos de faturamento e demissões, entre outras informações, no momento em que precisaram fechar as portas para conter a pandemia e tiveram a saúde financeira dos negócios comprometida.

O levantamento foi realizado em parceria com a Litz Estratégia e Marketing no período de 9 e 14 de abril, e obteve 233 respostas de empresas por meio eletrônico.
Confira as maiores dificuldades apontadas pelas empresas neste período:

Aspectos que mais geram preocupações decorrentes desse período:
82,4% temem falta de recursos financeiros e fluxo de caixa impactando significativamente os negócios da empresa.
64,4% temem diminuição na demanda futura no seu segmento..
57,1% temem a necessidade de demitir colaboradores.

Sua empresa realizou demissão de algum colaborador no mês de março?
24,5% do comércio demitiram algum colaborador.
13% da indústria demitiram algum colaborador.
20% dos serviços demitiram algum colaborador.

Pretende demitir em abril?
27,3% do comércio pretendem realizar alguma demissão em abril.
30,4% da indústria pretendem realizar alguma demissão em abril.
15% dos serviços pretendem realizar alguma demissão em abril.

Em março deste ano, em relação a março de 2020, o impacto percentual no faturamento da empresa diminuiu:
83,6% do comércio tiveram diminuição no orçamento de março de 2020 em comparação a março de 2019.
82,6% da indústria tiveram diminuição no orçamento de março de 2020 em comparação a março de 2019.
69% dos serviços tiveram diminuição no orçamento de março de 2020 em comparação a março de 2019.

Considerando as projeções dos resultados das vendas da empresa até o final do ano, você acredita que, em relação a 2019, irão diminuir?
77,3% do comércio acreditam que as vendas irão diminuir
65,2% da indústria acreditam que as vendas irão diminuir
73% dos serviços acreditam que irão diminuir

É a favor das medidas restritivas tomadas para contenção da disseminação do novo coronavírus?
60,5% defendem restrições para grupos específicos.
29,2% defendem restrições para todas as pessoas.
8,2% não defendem restrições.

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Um comentário

  1. Zanlorenci

    #LONDRINAEMPERIGO #INTERVENÇÃOJÁ #FECHAMENTODOCOMÉRCIOéCULPADOPREFEITO
    Minha análise
    Londrina não tem o que comemorar.
    Não é de agora que os setores produtivos e geradores de renda da cidade de Londrina agonizam. Para recordar temos que entender que os londrinenses foram pegos de surpresa no inconsequente aumento do IPTU, com a desculpa de atualização da PLANTA DE VALORES. Muitas empresas deixaram Londrina ou fecharam suas portas e assim aumentaram o desemprego. Portas de lojas fechadas na cidade não são novidades, alguém já fez este levantamento. O Prefeito do #AumentoIPTU sempre deu as costas para o interesse maior do cidadão londrinense. Esperava-se alguma coisa dele e hoje estamos surpreendidos com o efeito de um vírus que ainda está sem controle. Aliás, quais vírus e problemas: Covornavirus, Covid19, Mosquito da Dengue, Esgoto ao céu aberto, Desemprego, Pobreza e Miséria em Londrina. Belinati e seu grupo no controle da cidade, é lógico que nenhuma cidade suportaria e suas atividades comerciais, industriais, prestadores de serviços iriam ficar “FORA DO AR”. O Coronavírus somente adiantou o caos. Os resultados são e serão desastrosos para qualquer economia. Ainda não foi apresentado um plano de contigenciamento para enfrentar esta crise inédita para a nossa era. Antecipou-se uma quarentena ao meu ver equivocada e isto comprova-se por um dos seus comentário na sua live de ontem (28/04), onde referiu-se que “não adianta fechar o comércio porque o vírus daqui a cinco meses ainda vai estar por aí circulando”. Sabe o que me lembra? A Dengue! Belinati falaria sobre a Dengue: “não adianta fumacê, limpeza, conscientização, porque a dengue estará aqui todo ano circulando” A realidade foi outra, baixou decretos e não resolveu, em contrapartida a população saiu as ruas, filas gigantescas formaram-se, congestionou o trânsito, superlotou o transporte coletivo, ônibus e terminais, enfim, colocou as pessoas em situação de riscos com uma forte tendência de aumentar o contágio. Não só de criticas podemos viver, temos na condição de cidadão contribuir com possíveis soluções: controlar a epidemia mapeando todo o setor produtivo de Londrina e escalonando de forma programada e gradual o atendimento do comércio em locais e horários diferenciados. Com isso, olhar com carinho aos usuários do transporte coletivo, dando mais ônibus para circulação e permitindo que apenas passageiros com assento seriam embarcados e assim diminuindo a circulação de pessoas. Por óbvio, a premissa de que todos os que necessitarem deste serviço seriam atendidos. Como cidadão, tenho outras sugestões que traremos noutros textos.

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