Plantio em área da Cilon pode dar ainda mais dor de cabeça para prefeitura

Toca o telefone logo cedo e um empresário do agronegócio faz um questionamentos ao blogueiro sobre o agricultor que cultiva soja em uma área de aproximadamente 42 alqueires – 981 mil metros na zona norte da cidade.

A área era da Cohab – que tinha um contrato com um agricultor que cultivava a área e repassava um valor para a Companhia – depois o terreno foi repassado para a Companhia de Desenvolvimento de Londrina para a instalação da Cidade Industrial.

O cara continuou cultivando a área, porém, já sem contrato.

Este é um dos problemas que está sendo resolvido pela prefeitura. Mas tem mais, alerta a fonte do blog.

Vamos lá:

  • A área faz parte do perímetro urbano. E, portanto, segue regras diferentes da zona rural.
  • Segundo esta fonte, se realmente o produtor que cultiva a área, planta soja ou outra lavoura, deve usar agroquímico para o controle de pragas. “É impossível plantar soja numa área tão grande sem usar agroquímico”
  • O uso do agroquímico, por lei municipal, é proibido no perímetro urbano. A poucos metros desta área há bairros e um grande residencial. Lei 14.468 de 29 de dezembro de 2011.
  • Se o agricultor está usando agroquímico ele teve que comprar em algum lugar. Para isso precisaria de um receituário agronômico.
  • Se o receituário foi feito para esta área, estaria ilegal pois não se pode usar em perímetro urbano.
  • Se foi feito para outra área e usado no espaço em questão, também estaria infringindo a lei.
Compartilhe
Leia Também
Comente

2 Comments

  1. Adilson Pascoal

    Como ocorre naquela área do Iapar enorme próximo Cafezal. O Instituto só trabalha com orgânico ou faz teste lá?

  2. Satanás

    Se fosse do MST já teria sido escorraçado do local.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Buscar
Anúncios
Paçocast
Anúncios