População evangélica cresce durante crises econômicas
da F.São Paulo
O número de evangélicos tem crescido em períodos de crise, com reflexos na eleição de candidatos ligados a essas denominações, aponta pesquisa que aferiu o impacto da abertura comercial dos anos 1990 sobre as preferências religiosas da população brasileira.
Uma simulação feita pelos autores a pedido da Folha indica que o aumento do desemprego e a queda da renda nas áreas afetadas pelo choque econômico explicam a expansão em cerca de 1,3 milhão do total de fiéis pentecostais e neopentecostais, de 1991 a 2000. Naquela década, o rebanho evangélico como um todo dobrou, para 26,2 milhões. Tal movimento beneficiou políticos identificados com esse segmento e, segundo o estudo, tem levado a mais propostas de lei em temas como a oposição ao aborto e ao casamento gay.
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E o eleitorado do atraso também!
Isso significa que aumentam as chances do Bolsonaro conseguir os filiados necessários para registrar seu partido.