Projeto chuta as decisões do Plano Diretor para beneficiar instalação de igrejas
De que adianta ficar anos e anos discutindo um Plano Diretor, para organizar a cidade, se poucos dias depois de ele ser sancionado, já tem vereador querendo mudar tudo.
Pois é, um projeto dos vereadores Emanoel Gomes (PRB) e Gerson Araújo (PSDB), quer garantir o funcionamento de igrejas nos bairros, chutando as decisões tomadas em inúmeras audiências públicas, debates, etc. O objetivo é garantir o funcionamento das 2,5 mil igrejas em bairros. Para isso, o vereador pede a alteração do Plano Diretor, artigo 204 e a eliminação do artigo 205, Lei de Uso e Ocupação do Solo, integrante do Plano Diretor. Caso o projeto seja aprovado, será permitida a construção de templos, casas pastorais e edificações de cunhos religiosos em qualquer área. A lei atual permite que os estabelecimentos sejam construídos em locais, com grandes avenidas e vias arteriais.
Pra fazer um caça niquel em cada casa de missionário, redentorista, INRI Cristo, ou pastor ou inventor de igrejas mundiais, universais, intergalacticas, astrofisicas, mentecaptais e todas as denominações daqueles que vendem o bilhete do pedágio para o Céu.
Já ví muita rua residencial ser destruída por igrejinhas em SP.
Religião não paga IPTU e compra a data á vista, em dinheiro vivo.
Londrina já teve rumo. Agora, estamos nas mãos de fundamentalistas.
Se fosse para abrir boteco não teria polêmica.
Vai tentar um puteirinho pra ver, igreja tem um balaio, e quem se da bem e o pastor., nem as ovelhas engordam neste pasto.
Tenho melhor solução que essa apresentada pela bancada da Bíblia: a criação de zonas espirituais nos moldes das zonas industriais. O poder público já poderia estabelecer um limite de 4 zonas na cidade, uma para cada região. Não uma para cada religião! Já pensaram que maravilha a convivência entre os membros das várias religiões? No mesmo espaço, encontraríamos católicos, evangélicos, budistas, seguidores da umbanda e do candomblé, satanistas e por aí afora… E ninguém nos incomodando!
O problema é que depois de sancionado, a situacáo dessas igrejas tende a gerar muita dor de cabeça entre fiscalizaçao do executivo e os pequenos templos religiosos. Coisas que existem na pratica mas que nao foi pensada antes de fazer a letra da lei. Melhor mudar agora, neste caso em especifico, do que deixar virar um pepino bem do grosso depois, como ja é a praxe na administraçao publica..