Quando o crime compensa

Do jeito que as coisas funcionam no Brasil, o contribuinte paga em dobro sempre que há corrupção num órgão público. Não só banca o prejuízo do desvio propriamente dito, como continua pagando as contas dos malfeitores, cuja demissão depende de um projeto burocrático e que muitas vezes se estende por anos a fio. Prova disso é o caso do auditor fiscal Roberto Keniti Oyama, um dos pilhados no escândalo da Receita Estadual em Londrina, que está afastado do cargo há 12 anos por suspeita de corrupção, mas até hoje recebe regularmente um salário de R$ 31 mil mensais.

do jornal O Paraná, coluna Informe da Redação, dia 28 de junho.

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Um comentário

  1. BOCA DE SAPO

    Bem isto é uma vergonha mais não e prerrogativa deste pessoal,Um membro do judiciario quando e pego com a mão na massa, e aposentado recebendo todo seu salario, pelo resto da vida, agora vcs entendem quando 50 ou 60 mil pessoas se iscrevem em concurso publico.

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