Reino Unido começa a vacinação contra o coronavirus

do El País

O Reino Unido se tornou nesta quarta-feira o primeiro país do mundo a autorizar o uso das vacinas de Pfizer e BioNTech, à frente dos Estados Unidos e da União Europeia. A agência reguladora de medicamentos do país garantiu que a imunização, que segundo seus criadores tem 95% de eficácia contra a covid-19, possa começar a ser fornecida em todo o país a partir da próxima semana. O Governo Boris Johnson já encomendou 40 milhões de doses, que chegarão a 20 milhões de cidadãos.

Enquanto isso, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou nesta terça a estratégia preliminar do Governo para a vacinação. O plano terá quatro fases e priorizará equipes de saúde, idosos e indígenas na imunização. A divulgação da proposta, mesmo que provisória e à espera da aprovação das vacinas pela Anvisa, era um cobrança de especialistas do setor, temerosos de que Governo acabe subaproveitando a expertise do SUS e impedindo o debate público do tema. A repórter Beatriz Jucá explica que a ameaça de falta de coordenação nacional, como tem acontecido na pandemia, segue preocupando e pode levar Estados a desenvolverem planos próprios de imunização. “Sem coordenação, pode gerar muito tumulto na busca pela vacina e dessa forma faltar vacina pra quem precisa”, alerta Julio Croda, ex-diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde e pesquisador da Fiocruz.

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