Sercomtel quer realmente parceria com a Copel pra crescer

E o novo presidente da telefônica Sercomtel, Luiz Adati, tomou posse ontem, numa cerimônia muito concorrida como há tempos não se via.

Estavam presentes o prefeito Marcelo Belinati, prefeito de Londrina, e Luiz Fernando Vianna, presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), sócio da Sercomtel, além de vários políticos e empresários.

A presença do presidente da Copel foi vista com um aceno salvador. Ocorre que ex-dirigentes da Sercomtel admitem, mas não falam em público, que a empresa vende o almoço pra pagar a janta.

A própria Copel sempre olhou pra Sercomtel como um visitante não muito bem quisto na casa de praia. Sempre houve sinais.

Por exemplo: a Sercomtel é uma empresa de telefonia, transmissão de dados, etc. A Copel usa qual operadora de telefonia celular? E qual operadora da fixa? Sercomtel?

A Copel está iniciando um trabalho de disponibilização de internet via cabo de energia. A Sercomtel oferece internet também. As duas sócias são concorrentes no mesmo mercado?

O que a nova diretoria da Sercomtel espera é que a Copel passe a ser realmente parceira oferecendo, por exemplo, condições para ampliar o oferecimento de fibra ótica e permitir que a empresa seja mesmo vanguarda em tecnologia. 

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8 Comments

  1. Pauinho

    Inventou o ovo. Até os mais simples funcionários da SERCOMTEL sabem disso. O caso é que a COPEL não quer colocar nenhum tostão mais nessa empresa com dias contados.

  2. Flávio

    A SERCOMTEL já deveria estar atendendo com Telefonia Fixa grande parte dos Orgãos Públicos do Governo do Estado (gerando grande economia para os crofres do Governo Estadual).
    Isso sim, definitivamente sanearia e traria resultados positivos, ou o que se espera de todo negócio: Lucro.
    Mas não é somente este aspecto a considerar. A SERCOMTEL trouxe muita tecnologia de ponta, desenvolvimento, desenvolvimento e riqueza para Londrina, sem deixar para trás a questão Social, arrecadação de impostos
    (que deixaria de existir com sua extinção), assim como os postos de trabalho, a empresa gera aproximadamente 4000 empregos diretos e indiretos.
    Não só a COPEL tem que se portar como dona e parceira da SERCOMTEL, mas o Governo do Estado Também.

  3. Já vi esta História, repetiram o mesmo discurso do RUBENS PAVAN

    Já vimos esta história???

    http://www.tribunapr.com.br/noticias/politica/cpi-investiga-operacoes-da-sercomtel/

    Rubens Pavan destacou que seu papel no caso foi estritamente técnico. O negócio, segundo ele, foi economicamente vantajoso para a empresa telefônica, não só pelos valores obtidos com a alienação das ações, mas ainda pela formação de uma parceria importante, que deu à Sercomtel um sócio especialmente estratégico. Do ponto de vista jurídico, Pavan sublinha que a transação foi perfeitamente lícita, respaldada por pareceres de juristas renomados como Celso Antônio Bandeira de Mello, Marçal Justen Filho e Clémerson Cléve. Com efeito, de acordo com cópia do parecer do administrativista Bandeira de Mello, entregue à CPI, era juridicamente correta e incensurável a alienação direta, mesmo sem licitação (inexigível no caso), das ações da Sercomtel à Copel, por preço que inclusive excedeu ao apurado em avaliação prévia efetuada por consórcio internacional, ainda com o comprometimento da adquirente em disponibilizar à telefônica sua rede de fibra ótica.
    Ao longo do seu depoimento, Pavan repassou diversos documentos aos deputados integrantes da CPI, muitos deles assinalando o caráter vantajoso da venda das ações. Entre os documentos, uma manifestação da Associação Comercial e Industrial de Londrina reputa a transação como “histórica”. Datado de 15 de maio de 1998 e assinado pelo presidente da ACIL na época, Abílio Medeiros Júnior, o manifesto sublinha, entre outros pontos, que “o valor obtido na negociação revela também que o processo foi o mais acertado possível. O modo como se configurou a parceria com a Copel, a nosso ver, é inédito e estratégico. Ela vai permitir que a Sercomtel tenha as condições necessárias para crescer no mercado competitivo que virá em breve”.

    À época, o atual Presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, era assessor do Presidente da Copel, no período de 1997-1999.

  4. São Tome, com Esperança!

    O discurso é o mesmo do Rubens Pavan em 2000. Vamos aguardas as ações. Só o tempo dirá. Na torcida por Londrina/Sercomtel/Adati.

  5. Hidy Otta

    A SERCOMTEL foi nos tempos áureos a joia da coroa de Londrina. Em sua devida proporção, era a nossa Petrobras. Não foi a toa que a dupla judaica ( o homem do roubágio) e o nada cristão, Tonico Belinatti, vulgo Tio Bila, meteram as mãos grandes no cofre da empresa telefônica, fazendo uma das maiores maracutaias da cidade Londrina. Me parece que o Carlos Alberto Richa, amigo do meu amigo TCHELLO vai fazer alguma coisa para salvar a danada combalida. Quem viver, verás.

  6. Servidor Anônimo

    Os aplausos de ontem
    Acordei pela manhã cheio de esperança, naquela época meu ordenado não me permitia muitos luxos, mas coloquei minha camisa e meu sapato de discoteca, afinal de contas, o evento prometia ser grande. Todos nós haviamos sido convidado para o evento que mudaria para sempre a nossa empresa! Nos corredores o clima era de euforia. No palco uma mesa grande, uma faixa enorme dizia “Parceria Estratégica” , lembro do belo símbolo da gestão municipal; uma flor. A expressão “Cidade de Londrina” estava decalcada em branco sobre o fundo azul. Via-se ainda a reluzente logomarca da Sercomtel, do Governo do Estado e da Copel. Na mesa decorada com flores, as falas eram efusivas, os apalusos seguiam o ritimo dos discursos, participavam da solenidade o prefeito de Londrina, Antônio Belinati, o presidente da Sercomtel, Rubens Pavan, com o seu terno italiano e a barba meticulosamente aparada, o presidente da Copel, que hoje nem mais lembro o nome, o Governador da época, a vice-governadora, Emília Belinati, e outras autoridades. A promessa há vinte anos atrás era de parceria estratégica, de fibras ópticas por todo o estado, de crescimento e pujança! Ao final do evento, o ponto alto, o “Seo” Antônio anunciou um aumento salarial para os “valorosos” servidores da Sercomtel, o auditório veio abaixo, com gritos e aplausos, não sabiamos que ali se concretizava o maior escandalo de corrupção da nossa ciadade, e que nos faria andar cabisbaixo, justo no início dos anos 2000, o milênio da tecnologia. Acordei novamente no dia 17 de janeiro, não coloquei a melhor roupa, usei a do dia a dia mesmo, dirigi-me ao auditório sem a esperança de outrora, e ouvi os mesmo discursos, as mesmas esperanças, agora com sentido “vazio”, a mesma história dos grupos, aliás, todo gestor adora nos reunir em grupos com a tarefa de encontrar uma solução para a empresa, com a advertência de que o custo deve ser o minímo possível, com o mais rápido e garantido retorno, nos lembram a todo instante que não podemos errar, quando a Apple errou milhares de vezes, até acertar uns poucos produtos que fizeram o seu sucesso. A mesma história do corte de custos, já cortaram o café, a segurança, as pessoas, agora querem cortar até a esperança. Eles não sabem que a simples emissão de uma passagem para uma reunião importante na Anatel é analisada pela diretoria financeira, cuja primeira pergunta é: você não poderia participar por audioconferência??? Se eu solicito a passagem é porque a reunião é presencial, ora bolas. O que me entristece é ver pessoas que vi no primeiro evento voltarem como assessores, me pergunto, seremos novamente utilizado como instrumento de propaganda institucional governista??? Ou controle social da mídia??? (http://www.zebeto.com.br/imagem-e-tudo/#.WHjUlMvJ3qA ). No fundo, eu queria ser surpreendido, bem no fundo, eu tinha “a” esperança, pois a Sercomtel é tudo pra mim e minha família, eu queria ouvir propostas concretas, queria ouvir frases assertivas sobre a empresa e o setor de telecomunicações, mas não, ficamos nos discursos efusivos e bem construídos do passado. Mas aqui dentro, algo me diz, que eu e meus colegas vamos atravessar mais uma gestão, pois somos Mais Sercomtel, somos a Família Sercomtel, somos resilientes, e no final sobreviveremos, de uma forma ou outra, sobrevivemos.

  7. Roberto Cabrera

    As empresas públicas (todas elas) não podem só pensar em lucro! Elas tem funções sociais, ou seja, devem investir parte do lucro em projetos sociais e patrocínios (educação pública, creches, hospitais públicos, atletas etc.). Caso a Copel seja privatizada, os novos donos irão dividir o lucro do Sercomtel com a sociedade londrinense?
    Tudo que privatizamos até hoje só perdemos e muuuuiiiiito!

    1. maria

      lucro da sercomtel onde? voce leu a reportagem?

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