Superintendente do DER diz que trincas nos muros de conteção de obra na PR 445 estão sob controle

As rachaduras que apareceram em muros de contenção na obra de duplicação de um trecho da PR 445, entre Londrina e Cambé, viraram alvo de denúncia de vereadores de Londrina. E o promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, Renato de Lima Castro, resolveu entrar na parada e cobrou explicações do DER.

Ontem o superintendente regional do DER, engenheiro José Ferreira Heidegger, esclareceu ao promotor  os procedimentos que estão sendo tomados para resolver as trincas que surgiram nos muros de contenção .

O esclarecimento foi solicitado pelos vereadores Lenir Assis (PT) e Roberto Fú (PDT), que compareceram à audiência. O promotor apresentou a Heidegger um termo de responsabilização civil e criminal em caso de desastre com a obra, e o superintendente do DER o tranquilizou, afirmando que os trabalhos de reparo não apresentam riscos para os operários e a população. E garantiu que a obra não tem problema estrutural.

Abaixo, o resumo da explicação fornecida por Heidegger.

 “A duplicação da PR-445, nos municípios de Londrina e Cambé, compreende 17,2 quilômetros de extensão e prevê 11 obras de artes especiais – viadutos e trincheiras.

A obra foi dividida em três lotes, sob a responsabilidade das empresas Sanches Tripoloni (11 km.) e Triunfo (6,2 km).

Dez das obras de arte especiais estão concluídas. Apenas uma, na intersecção da rodovia com a Via Expressa (Av. Dez de Dezembro), apresentou problema executivo. Esse problema são trincas no muro de contenção, causadas pelo baixo suporte do solo.

A obra de arte neste ponto da rodovia é formada por dois muros de contenção, com 300 metros de comprimento cada, e um viaduto, com 89 metros de comprimento. São peças independentes.

A solução desse problema está sendo providenciada pela empresa responsável.

A solução consiste na execução de estacas para permitir a injeção de grout, massa especial para correção de estruturas, na área afetada.

O escoramento de parte do viaduto é necessário para conter a vibração do solo durante o processo e, assim, preservar os apoios de neoprene, que impedem o atrito das vigas com os pilares.

O prazo de execução dos trabalhos de reparo é de 60 a 70 dias.”

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3 Comments

  1. manoel

    Eu não sei se é incompetência ou irresponsabilidade mais esse senhor disse a poucos dias que não tinha nada de agravamento no viaduto, acontece que em todos os outros viadutos construídos ao longo da rodovia apresentam defeitos, em frente o posto Portelão quando chove vira um mar de água, em frente o Conj. Castelo Branco empoça água na marginal não tendo pra aonde sair e em frete a Empresa Romanelli o defeito chegou até causar acidentes e o mai agravante que a obra tinha um custo de R$ 100 milhões que já era superfaturada e ai veio um aditivo de mais R$ 20 milhões, deixamos a pergunta no ar.

  2. Sergio Silvestre

    Sob controle do destino .

  3. Fumioko Fooi

    Vitor Hugo disse RPC que era professor daUEL e que não tinha perigo de cair. Afirmou.

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