Tucanos desidrataram também em Londrina
A desidratação do PSDB não ocorre apenas em Curitiba. É um problema, pro partido, nacional. As causas mais apontadas, nacionalmente, é o efeito Aécio Neves. No caso do Paraná a conta vai para o colo de Beto Richa. Ambos envolvidos em denúncias das mais cabeludas.
O efeito Aécio/Beto Richa fez com que diversas lideranças ou pré-candidatos com algum potencial de votos pegassem a trouxa e vazassem para outros partidos.
Em Londrina, já em abril, e o PSDB não tem sequer um único nome que possa ser lançado a prefeito da cidade.
O PSDB local já chegou a ter 4 vereadores na Câmara. Hoje tem dois, e não tem a certeza de que repetirá a votação para o legislativo.
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É pena para todo lado.
É curioso o movimento de debandada desses partidos ditos “de direita” para os da “esquerda”. O Podemos é outro alvo de uma debandada com pré-candidatos com chances de serem eleitos como gente indo para o Cidadania. Tem candidato apostando no fracasso dessa “direita”, conhecida pelo PSL como ninho das trairagens, que até os que tem afinidade estão vazando. Agora a nova barriga de aluguel é o Republicanos que recebeu dois filhos do Jair Bolsonaro. Quem diria. Ver o partido fundado por José de Alencar, o PRB, que foi vice do Lula por dois mandatos (fiél escudeiro) sendo ocupado por quem tanto o atacou. Vai ser honrado assim lá na PQP.
Acho que o efeito Aécio Neves pesou muito, mas a postura do PSDB nas últimas eleições também foi determinante para a desidratação. Foi uma coisa bem desconexa… você tinha o Bolsonaro isolado na liderança, o Haddad em segundo, o Ciro em terceiro e depois o Alckmin. O discurso do Alckmin era “temos que parar o PT”; pela lógica, ele deveria atacar o PT, pra (ainda que com muita fé) tentar galgar o segundo lugar e disputar o segundo turno com o Bolsonaro. Mas não… o plano mirabolante era de alguma forma tentar derrubar o Bolsonaro de modo que ele não chegasse ao segundo turno, para que o Haddad vencesse o primeiro turno seguido do Alckmin, para que o segundo turno fosse mais um “clássico” PT versus PSDB.
Com isso o partido perdeu o capital político que o valia desde sempre, o papel de “anti-PT”.