Ué, não estava sobrando dinheiro na Saúde de Londrina?

E ouvindo hoje aquela rádio que só toca notícia, programa apresentado pela jornalista Raquel Rodrigues, o médico Luiz Koury, Secretário da Saúde de Londrina, usando da sinceridade que lhe é peculiar, andou desdizendo o discurso do prefeito Marcelo Belinati em relação ao Sistema Municipal de Saúde.

Durante a campanha eleitoral, Belinati dizia que o orçamento da Saúde era de mais de R$ 500 milhões que não faltava dinheiro, era uma questão de gerenciamento. Ele nunca explicava que, com os famosos R$ 500 milhões, tinha que pagar salários dos servidores, remédios, equipamentos, manutenção dos postos, etc. Dava sempre a impressão que “sobrava dinheiro”.

Pois bem. Do discurso eleitoreiro ao dia a dia da Saúde, a agulha da seringa é mais embaixo. Koury, gestor respeitado com passagens pelo comando do Hospital Universitário e Hospital da Zona Norte, deixou claro que longe de sobrar dinheiro, vai ter que rebolar para manter o Sistema funcionando a contento.

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3 Comments

  1. zonão

    Marcelo tem o dedo podre, não acerta uma…..

  2. Marketing Político

    Já dizia o velho filósofo, Política do pão e Circo. O texto abaixo é de uma sensibilidade incrível, tipo “De volta ao passado, a missão! ”

    Os aplausos de ontem

    Acordei pela manhã cheio de esperança, naquela época meu ordenado não me permitia muitos luxos, mas coloquei minha camisa e meu sapato de discoteca, afinal de contas, o evento prometia ser grande. Todos nós haviamos sido convidado para o evento que mudaria para sempre a nossa empresa! Nos corredores o clima era de euforia. No palco uma mesa grande, uma faixa enorme dizia “Parceria Estratégica” , lembro do belo símbolo da gestão municipal; uma flor. A expressão “Cidade de Londrina” estava decalcada em branco sobre o fundo azul. Via-se ainda a reluzente logomarca da Sercomtel, do Governo do Estado e da Copel. Na mesa decorada com flores, as falas eram efusivas, os apalusos seguiam o ritimo dos discursos, participavam da solenidade o prefeito de Londrina, Antônio Belinati, o presidente da Sercomtel, Rubens Pavan, com o seu terno italiano e a barba meticulosamente aparada, o presidente da Copel, que hoje nem mais lembro o nome, o Governador da época, a vice-governadora, Emília Belinati, e outras autoridades. A promessa há vinte anos atrás era de parceria estratégica, de fibras ópticas por todo o estado, de crescimento e pujança! Ao final do evento, foi o ponto alto, o “Seo” Antônio anunciou um aumento salarial para os “valorosos” servidores da Sercomtel, o auditório veio abaixo, com gritos e aplausos. Não sabiamos que ali se concretizava o maior escandalo de corrupção da nossa ciadade, e que nos faria andar cabisbaixo, justo no início dos anos 2000, o milênio da tecnologia. Acordei novamente no dia 17 de janeiro, não coloquei a melhor roupa, usei a do dia a dia mesmo, dirigi-me ao auditório sem a esperança de outrora, e ouvi os mesmo discursos, as mesmas esperanças, agora com sentido “vazio”, a mesma história dos grupos, aliás, todo gestor adora nos reunir em grupos com a tarefa de encontrar uma solução para a empresa, com a advertência de que o custo deve ser o minímo possível, com o mais rápido e garantido retorno, nos lembram a todo instante que não podemos falhar, quando a Apple errou milhares de vezes, até acertar uns poucos produtos que fizeram o seu sucesso. A mesma história do corte de gastos, já cortaram o café, a segurança, as pessoas, agora querem cortar até a esperança. Eles não sabem que a simples emissão de uma passagem para uma reunião importante na Anatel é analisada pela diretoria financeira, cuja primeira pergunta é: você não poderia participar por audioconferência??? Se eu solicito a passagem é porque a reunião é presencial, ora bolas. O que me entristece é ver pessoas que vi no primeiro evento voltarem como assessores, me pergunto, seremos novamente utilizados como instrumento de propaganda institucional governista??? Ou controle social da mídia??? (http://www.zebeto.com.br/imagem-e-tudo/#.WHjUlMvJ3qA ). No fundo, eu queria ser surpreendido, bem no fundo, eu tinha “a” esperança, pois a Sercomtel é tudo pra mim e minha família, eu queria ouvir propostas concretas, queria ouvir frases assertivas sobre a empresa e o setor de telecomunicações, mas não, ficamos nos discursos efusivos e bem construídos do passado. Mas aqui dentro, algo me diz; -que eu e meus colegas vamos atravessar mais uma gestão, pois somos Mais Sercomtel, somos a Família Sercomtel, somos resilientes, e no final sobreviveremos, de uma forma ou outra, sempre sobrevivemos. (Servidor anônimo)

  3. Izaura

    Quem ao menos por curiosidade assistiu a algum debate das duas campanhas políticas do atual prefeito sempre ouviu dele que tinha muita verba nas mãos, só esperando que ele assumisse para serem liberadas. A primeira eleição para prefeito ele perdeu e as verbas nunca vieram. Vai ver ele mandou guardá-las para quando ele fosse prefeito. Na segunda campanha o mesmo discurso. E pior: disse com todas as palavras que Londrina tinha sim dinheiro, mas as obras não eram executadas porque o então prefeito Kireeff não queria fazê-las! Como se ele estivesse guardando dinheiro feito banco! E mais uma vez: tinha verbas já aprovadas por Brasilia. Bastava ele assumir e estariam na cidade. É… a mentira tem pernas curtas. E é pior quando a própria equipe é que desmente o prefeito. Despreparo, falta de noção, politico mentiroso. A máscara está caindo muito cedo. Temo pelos anos que virão.

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