Um, dois...

A inflação subiu para 8,3% em 12 meses, puxada em grande parte pela conta de luz; há risco iminente de apagão da eletricidade. As exportações da agropecuária crescem, o que leva os preços de óleo, carne, frango e porco a subir de tal maneira que o consumo de carnes caiu um terço. O desmatamento na Amazônia é recorde pelo terceiro ano seguido. As relações com os EUA vão mal – tanto que o Brasil está fora das doações de imunizantes. Com a China, vão pior, atrasando a entrega de componentes essenciais de vacinas.

…três, quatro

O número de mortos por Covid está próximo de 500 mil. Bolsonaro disse que o Tribunal de Contas da União o informou de que o número é menor, o TCU o desmentiu. Houve uma leve melhora da economia, puxada por São Paulo, mas 14,5 milhões de desempregados continuam desempregados. Há assessores do Planalto investigados por fazer guerra digital, com dinheiro do Tesouro, contra adversários políticos. Um ministro é investigado pela Polícia Federal por corrupção. Provou-se que ofertas de vacina foram ignoradas.

Puxando pela memória
Com essas histórias bobinhas, Bolsonaro espera se livrar de algo bem mais difícil: explicar seu telefonema ao primeiro-ministro da Índia, apelando para que fornecesse mais matéria-prima a dois laboratórios de companheiros, grandes produtores de cloroquina. Eles fabricam, ele faz a propaganda.
Mas ele é o presidente, pode trabalhar para criar fatos e mudar debates. E tem um ano para isso. As eleições, não esqueçamos, serão em 2022.

Coluna Carlos Brickmann

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Um comentário

  1. Jose Aparecido

    Pode escrever ai seo paçoca, o bolsonaro vai perder a eleição por uma serie de MMMM feitas! a pior delas é não atualizar a tabela do imposto de renda onde fez mais de 10 milhoes de brasileiros pagarem pela primeira vez o tributo.se ele manter isso ja perdeu a eleicao ate para o jegue do boulos

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