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Editor:
Cláudio Osti

Ex-presidente da CMTU diz em quem Londrina não existe Indústria da Multa e sim Fábrica de Infratores

12 comentários

Por mais de seis anos comandando a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização, o advogado Marcelo Cortez diz que a tal de indústria da multa é um mito e que o fato é que as pessoas realmente desrespeitam as leis de trânsito.

Veja a entrevista completa ao portal:

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12 comentários

  • Eu não ⁴tenho o estômago muito sensível e ver esse cidadão falar me dá enjoo.

    Então eu faço aqui um apelo, ao ex presidente para explicar à população essa quantidade de pardais e radares.
    Contratando medico especialista para atender no posto de saúde não faz. Explique. Só isso já está bom, já fico contente.
    Mas o , senhor não vai responder.

    Tinha aquele monte de cargos comissionados, assessor jurídico, todo mundo. Não tem problema nenhum. Li que na sua assessoria o senhor tinha cão de guarda. Não me engana. Faz tempo que vejo.

  • Conselheiro Carrão

    Seria ótimo ver esse rapaz tentando disputar a prefeitura.
    Nem vaga conseguiu.

    Votos, provavelmente, teria bem poucos, mas serviria ao menos para escancarar os questionamentos que Câmara e Ministério Público ignoraram.
    Quem sabe uma CEI na Câmara senhores edis?

  • Almir Escatambulo

    E ele não está errado. As pessoas em Londrina, realmente não respeitam o transito. Quer alguns exemplos?
    Carro com som alto
    Essas porcarias de motos com escapamento barulhento.
    Desobediência a faixa de pedestres
    Desobediência aos semáforos
    Motoristas que não dão seta para indicar que vai fazer a curva
    motoristas que não respeitam a preferencial
    motoristas que não respeitam a faixa exclusiva para ônibus

    Em fim, eu poderia ficar o dia todo só para explanar a b… que é o transito de Londrina. E que todo mundo faz de conta que não existe e boa parte da imprensa local passa pano….

    Só na JK onde eu trabalho na cara da CMTU acontece um acidente por semana.

    O Cortes está com toda a razão. Tem que meter a caneta mesmo…

  • Professora Carol

    A decoração dos canteiros nas rotatórias durante a gestão do ex-presidente da CMTU, Marcelo Cortez, nunca convenceu.
    Flores eram trocadas com frequência, como se dinheiro público fosse infinito.
    Um enfeite caro e passageiro, que cheirava mais a desperdício do que a cuidado urbano.
    Passou da hora de uma auditoria séria nesse tipo de gasto.

  • A Roda da Vida e o Olhar Indiferente do Pardal
    O Senhor Marcelo, em sua (talvez) cínica, mas não menos perspicaz, observação, lançou a ideia de uma “indústria de infratores”. Uma premissa sombria, sem dúvida. Mas, se formos honestos, essa “indústria”, caso exista, tem uma contraparte simétrica, quase simbiótica, e que pulsa com uma eficiência ainda mais calculista: a “indústria da multa”. Não é apenas uma teoria de conspiração dos descontentes; é uma lógica implacável onde a demanda, mesmo que involuntária, gera a oferta. E essa oferta, senhores, tem um preço.
    Prefeituras, ávidas por engordar seus cofres, e empresas que, com um sorriso corporativo, vendem equipamentos de fiscalização, percebem onde o dinheiro está. Não se trata de educação no trânsito, de segurança cívica ou de vidas salvas – embora esses sejam os discursos polidos. Trata-se, em última instância, de faturamento. De uma análise fria e desapaixonada das inúmeras variáveis que transformam um cidadão comum em um “infrator”, explorando não a malícia, mas a fragilidade humana.
    Pois a grande maioria das pessoas não se senta ao volante com a intenção deliberada de quebrar uma regra. Não acordam pela manhã desejando ultrapassar o sinal vermelho ou acelerar acima do limite permitido em uma via local. A verdade é bem mais complexa, mais humana, mais dolorosa. Conheço gente responsável, pais e mães de família, profissionais dedicados, gente decente, que, espremida na morsa dos problemas diários, acaba por um segundo de distração, por um lapso de concentração, cometendo uma infração.
    Imagine o cenário: é o filho que acordou com febre alta e a mente do pai está longe da velocidade permitida na marginal. É a discussão acalorada com o cônjuge que ecoa na cabeça da motorista, turvando a percepção daquela placa de “proibido virar à esquerda”. É a empresa cobrando metas inatingíveis, a pressão sufocante que faz o pé pesar no acelerador numa tentativa inconsciente de escapar da angústia. Ou pior: a descoberta de uma doença grave em um familiar querido, a energia elétrica cortada em casa, a notícia da entrevista de emprego que não deu certo, desfazendo o último fiapo de esperança.
    São as dores da vida, os golpes do destino, as pequenas e grandes tragédias que moldam o cotidiano e roubam a atenção do que se passa no retrovisor. O trânsito, para muitos, não é apenas um deslocamento, mas uma extensão desse palco de batalhas pessoais, onde a mente divaga, a preocupação pesa e a vigilância se esvai por um instante crucial.
    E é ali, exatamente ali, no pico da distração, na fresta da preocupação, que o “pardal” se ergue. Aquela caixa metálica fria, incolor e indiferente, não distingue entre a intenção criminosa e o desespero humano. Ele está lá, impávido, com seu olho eletrônico piscando, pronto para aprofundar ainda mais a desgraça do indivíduo. Registra a infração, não para educar, não para prevenir (pois a prevenção deveria vir antes), mas para sentenciar. E lhe arrancar, com uma eficiência burocrática assustadora, o pouco do dinheiro que talvez ainda lhe restasse no bolso, transformando a desventura em mais um número na planilha de arrecadação.
    Coitados, sim. Coitados de nós, que navegamos nesse mar de pressões, e coitada da lógica que nos vê não como cidadãos em apuros, mas como meros geradores de receita. A indústria da multa prospera na contramão da empatia, transformando a fragilidade humana em lucro, um registro frio por vez.

  • Uma coisa é fiscalizar educando, bem diferente é transformar a cidade numa verdadeira fábrica de multas, como aconteceu na gestão passada.
    A tal Indústria da Multa foi ideia do então superintendente Marcelo Cortez, abraçada pelo prefeito Marcelo Belinati. Resultado, multa pra tudo, enquanto até veículos da própria CMTU eram flagrados cometendo infrações.
    Como exigir respeito às regras se o exemplo não vinha de cima, né Cortez?
    Jogar a culpa no contribuinte virou prática comum, coisa de má gestão.
    No fim, Marcelo Cortez saiu e a conta ficou para a população.

  • Pai dos radares!

  • Parabéns pela entrevista, Dr. Marcelo explicou muito bem as questões dos radares, se o motorista tiver educação no trânsito obedecendo as regras ele não contribuirá com arrecadação da CMTU.

  • José Caetano

    Precisa falar naquele pátio que armazenava os carros presos pela CMTU?

  • Mas uma informação precisa ser dada, Quanto se arrecada em multas? Qual destino é dado pela arrecadação?

  • Absolutamente certo, nessa indústria de multas o não falta é matéria prima em abundância, carretas puxadas por carros sem a menor condição de uso, veiculos em mau estado, estacionamentos sobre calçadas, gramados canteiros central, locais proibidos, dirijir usando celular, esse papo de educação no trânsito é coisa do passado, para ser habilitado tem se ser aprovado em legislação de trânsito, precisa-se endurecer as multas, não existe bolinho no volante, quantos desses rasgam dinheiro?

  • Arrogância não dirige bem uma cidade.
    Esse cidadão troca educação de trânsito por caça-níquel com radar.
    Não respeita o cidadão. Tá ai pela resposta.
    Só pensa em arrecadar e torrar.
    A farra dos contratos e aditivos exige uma auditoria séria e urgente no período dele.

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