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Cláudio Osti

Brasil fora do Mapa da Fome

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Por Isadora Brambila Fermino

A ONU confirmou que o Brasil deixou novamente o Mapa da Fome, após reduzir a taxa de subnutrição para menos de 2,5% da população. O anúncio ocorreu durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares, na Etiópia. O Mapa da Fome, elaborado pela FAO, mede o acesso da população a alimentação suficiente para uma vida saudável. O Brasil já havia saído da lista em 2014, mas voltou em 2021, após aumento da insegurança alimentar. Em 2022, mais de 33 milhões de brasileiros estavam em situação de fome.

A reversão foi possível com o fortalecimento do Bolsa Família, retomada de estoques públicos de alimentos, investimento em merenda escolar e ações contra a pobreza. Apesar do avanço, 35 milhões de pessoas ainda enfrentam insegurança alimentar, precisando reduzir qualidade ou quantidade das refeições. Nos casos graves, chegam a ficar um dia inteiro sem comer.

Sair do Mapa da Fome representa um marco, mas não significa o fim da luta. É necessário manter políticas sólidas, combater desigualdades e garantir produção e distribuição justas de alimentos. A fome é mais que um número: trata-se de uma questão de dignidade, justiça social e direitos humanos. Nesse contexto, iniciativas de abastecimento e distribuição, como as promovidas pelo Ceasa do Paraná, desempenham papel fundamental para ampliar o acesso a alimentos de qualidade e reforçar a segurança alimentar no país.

 

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