Discussão sobre escolas cívico-militares mudou esfera
do UOL, via blog do Zé Beto
No UOL, discussão de Jean Wyllys, ex-deputado federal, e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, sobre a manutenção das escolas cívico-militares:
Que governadores héteros de direita e extrema direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, ‘bee’ (gíria para homem homossexual). (Jean Wyllys)
Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções? e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância. (Eduardo Leite)
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O governador não gostou nem um pouco da ironia, que também não foi nem um pouco sutil, do ex-deputado Jean Wyllys e passou recibo. A verdade é que não dá pra levar a sério escola que tenta implantar na cabeça de crianças e adolescentes disciplina militar, que faz controle de corte e volume de cabelo, que impõe estética militar (argh!) no vestuário da molecada e que até define comprimento para as saias das alunas. Além do mais, será que o civismo ensinado nessas escolas é o mesmo civismo de seu criador, aquele presidente que foi aos Estados Unidos bater continência para a bandeira americana?
Muito boa sua análise.
Eu não tenho as Pensões Armadas numa estima exatamente alta, mas em tese, elas ainda representam lei, ordem e disciplina. A tara que a esquerda tem em demonizar os caras ao mesmo tempo que enaltecem facções criminosas e justificam latrocínios como “roubar pra comprar comida e tomar uma cervejinha com os amigos” é asqueroso.
Já o Jean Wyllys dispensa comentários. Sub-celebridade parida pelo BBB que fez carreira dando chilique e se vitimizando, e nunca passou de um deputado improdutivo que vivia como um rei, bancado pela sociedade.
“Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes.”
Wyllys, Jean
Não gosto de nenhum dois dois. Então que se dane.