As fraudes em projetos de mineração reveladas pela Polícia Federal na Operação Rejeito elevaram a pressão sobre a administração do governador Romeu Zema, em Minas, e também respingaram em outros personagens políticos ligados ao estado. Zema, que demorou mais de 24 horas para se manifestar sobre a operação, agora pode ter que enfrentar uma CPI na Assembleia Legislativa. Entre os presos pela operação, há pessoas ligadas a Jair Bolsonaro, Nikolas Ferreira (PL-MG), Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Alexandre Silveira (PSD-MG). Com a temperatura política interna elevada, Romeu Zema precisa das respostas sobre o caso de corrupção justamente no momento que tenta viabilizar sua candidatura à presidência, no ano que vem. Segundo as investigações, o esquema poderia alcançar lucros de até R$18 bilhões para o grupo criminoso, formado por empresários, políticos, diretores de órgãos federais e estaduais de Minas.
1 comentário
Emílio Inácio
A extrema-direita mineira aparece mergulhada nesse lodo de corrupção até o último fio de cabelo. Um dos presos, Gilberto de Carvalho, foi candidato ao CREA-MG com apoio massivo do PL: Nikolas, Eduardo Bolsonaro, Jair Bolsonaro, Magno Malta, Cleitinho, a cambada inteira da extrema-direita bolsonarista. E os argumentos para apoiar Carvalho eram explícitos: colocar no Crea um conservador de direita. Os neofascistas lutando para controlar tudo. Imagine se o golpe tivesse dado certo, o Brasil estava lascado nas mãos desses ladrões escolados.