Londrina deve criar a Procuradoria Especial da Mulher
Vereadoras da Câmara Municipal de Londrina (CML) entregaram à Mesa Executiva minuta de projeto de resolução que institui a Procuradoria Especial da Mulher (PEM) no Legislativo. Presente atualmente em 82 Câmaras Municipais do Paraná, o órgão tem entre suas finalidades receber, examinar e encaminhar às autoridades competentes denúncias de violências e discriminação contra mulheres, assim como fiscalizar e acompanhar a execução de programas do governo municipal voltados à igualdade de gênero.
Conforme o Regimento Interno da CML, projetos que tratem da organização e regulamentação dos serviços da Câmara cabem à Mesa Executiva. Por isso, a entrega do projeto é simbólica e a proposta precisará ser encampada pelos cinco vereadores escolhidos para dirigir o Legislativo.
A Procuradoria da Mulher será um órgão independente, que contará com o suporte técnico de todos os setores da Câmara. A minuta foi entregue pelas vereadoras Prof.ª Sonia Gimenez, Lenir de Assis (PT), Lu Oliveira (PL), Mara Boca Aberta (Pros) e Prof.ª Flávia Cabral (PTB). A vereadora Daniele Ziober (PP) acompanhou a sessão remotamente e endossou o documento.
Também participaram da entrega Fernanda Viotto, representante da deputada estadual Cristina Silvestre, procuradora da Mulher na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, e Liange Doy Fernandes, secretária municipal de Políticas para Mulheres.
Sem dúvida, uma procuradoria importante.
Mas, contudo, porém, todavia.
Muitas dessas votaram em Bolsonaro, defensor do armamento da população.
É preciso ser coerente com o que defende.
O feminicídio aumentou com a flexibilização da compra de arma, da posse e porte, e outro reflexo dessa flexibilização é que está indo parar nas mãos de bandidos. A criminalidade aumentou.
O Brasil elegeu um Presidente e um Parlamento que incita a violência, potencializando a violência, inclusive a doméstica.
Qual o efeito prático dessas PEM nas 82 Câmaras Municipais do Paraná?