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Cláudio Osti

Com atritos em vários estados, Federação União Progressista pode ir pro vinagre

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do blog Politicamente
Na cabeça até existe um entendimento para 26 ocupando a vice da candidatura da Direita, mas nos Estados a desavença é geral
Com atritos em vários estados, Federação União Progressista pode ir pro vinagre

A relação entre União Brasil e Progressistas mal começou e já pode estar perto do fim. Nos bastidores, o assunto já é tratado dentro das legendas de Antônio de Rueda e Ciro Nogueira. As divergências políticas em alguns Estados, por conta deste casamento, é um dos motivos da ideia de separação que vem sendo discutida pelos caciques.

Quem garante é uma fonte graúda de Brasília que acompanha as coxias da futura provável ex-União Progressista. A separação vem ganhando corpo, principalmente nas bases estaduais, e pode até ser anunciada oficialmente muito em breve.

O Paraná é um dos exemplos. Por aqui, Sergio Moro do União Brasil e Ricardo Barros do PP não têm um alinhamento político para a eleição do ano que vem. O senador se coloca como pré-candidato ao Palácio Iguaçu, mas seu partner não tem o mesmo desejo. Tanto é que a família Barros correu para lançar Cida Borghetti como opção para o eleitor.

A bancada federal do PP não topa a chapa com encabeçada pelo ex-juiz da Lava Jato e ensaiam, se o casamento for mantido, apoiar o candidato do PSD de Ratinho Junior. Os federais chegaram a gravar um vídeo com Ciro Nogueira, em que o mandachuva do PP é taxativo ao dizer que irá respeitar a decisão do diretório paranaense na definição das candidaturas em 2026.

O vídeo, que freia as pretensões de Moro de concorrer ao Palácio Iguaçu, foi viralizado rapidamente pelo PP.

Por conta disso, a ideia de romper as relações agrada as duas trincheiras. Como num casamento, vai cada um para um lado. Na prática, Moro tem a lousa branca para estruturar a campanha, sem depender do aval de Ricardo Barros. O deputado federal, por sua vez, sai aliviado, já que pode tomar as rédeas novamente das negociações partidárias para 26.

Além de Cida Borghetti, Barros pode retomar as costuras políticas para quem sabe até receber o ex-prefeito Rafael Greca. Ricardo Barros volta para o jogo e às mesas de negociação.

Ou seja, se a decisão do PP e União for mesmo pelo rompimento, aqui no Paraná não haverá ressentimentos nem mágoas por conta de um casamento que não deu certo. Os dois vão se ver livres do companheiro que estava longe de uma alma gêmea.

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