Continua greve no Banco Central

Os servidores do Banco Central aprovaram em assembleia virtual ontem a continuidade da greve por tempo indeterminado. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), Fábio Faiad, a manutenção da paralisação foi apoiada por 85% dos votos válidos pois não houve avanços na negociação com o governo.

A categoria pede 27% de reajuste salarial, para repor a inflação acumulada desde o último reajuste, além da reestruturação da carreira (o que o sindicato diz não ter impacto orçamentário). A greve começou em 1º de abril e chegou a ter uma trégua entre 20 de abril e 2 de maio, mas foi retomada diante do impasse nas conversas.

A tendência é o governo optar por um reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo público federal, mas os servidores do BC consideram o valor insuficiente.

A greve causou a suspensão das divulgações regulares do BC, como o Relatório Focus, os dados do fluxo cambial e as estatísticas de crédito e do setor externo, além de afetar diversos projetos, como o Real Digital. Há também atrasos na divulgação da taxa Ptax diária, o que deixa o mercado financeiro em constante atenção.

do Infomoney

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