Focar só em energia
Da Teletime
A Copel Telecom sinalizou expectativa de encerrar no primeiro trimestre de 2021 o processo de venda para um novo dono. .
“Esperamos ter nas próximas semanas a publicação do edital, que já foi disponibilizado para consulta pública em junho. Com as contribuições, pode ser que exista alguma alteração. Depois do edital, teremos a sessão pública na B3″, afirmou o presidente da Copel Telecom, Wendell Oliveira. O processo de leilão está previsto para o último trimestre deste ano.
“Estando tudo certo, esperamos ter a assinatura do contrato de compra e venda das ações no primeiro trimestre de 2021. Essas são as próximas etapas do processo de alienação”, completou Oliveira. De acordo com o executivo, diversas empresas já compraram acesso ao data room com as informações sobre o ativo. Vale notar que o Tribunal de Contas paranaense (TCE-PR) ainda deve opinar sobre os termos.
Fibra
Durante a audiência, Oliveira lembrou que a privatização ocorrerá por decisão da Copel de focar investimentos na operação de energia; a estatal ainda é acionista da Sercomtel, que teve venda do controle acertada nesta terça-feira, 18. Também afirmou que o market share de acessos em fibra ótica da Copel Telecom no Paraná caiu nos últimos anos, passando de 67% para atuais 22%.
Ainda assim, a operadora reporta 206 mil acessos de banda larga e um milhão de homes-passed (HPs). A rede ótica que será leiloada tem 32,9 mil km e cobre mais de 80 municípios. Os contratos serão mantidos pelo novo comprador, incluindo os de atendimento a órgãos públicos.
Já 3,1 mil km de cabos OPGW serão transferidos para as operações da Copel: um contrato de direito de uso será oferecido ao vencedor do leilão em swap (troca) com a continuidade do uso da rede de fibra pela estatal de energia. A Copel ainda deve manter 61 torres de comunicação, as quais o novo controlador do braço de telecom também terá contrato para uso.
Transição
Ainda estão previstos contratos de prestação de serviços de TI e data center e de transição. Neste caso, haverá um prazo de seis meses, prorrogáveis uma única vez. Segundo Oliveira, os funcionários da Copel Telecom “não serão vendidos com o CNPJ”, mas absorvidos por outras subsidiárias da estatal. A promessa do presidente é que não haverá demissões.
“Não existe proibição de que o adquirente contrate esses funcionários, mas vai ser uma decisão de mercado dela. Venderemos junto à Copel Telecom um contrato de serviços de transição, no qual garantimos que a estrutura vai continuar funcionando mesmo depois da transferência das ações”, pontuou Oliveira.
Parece que o lucro da empresa em 2019 foi de 300 milhões. Não é bom negócio vender a galinha dos ovos de ouro.
A Copel deve ter perdido uma boa grana ao virar sócio da Sercomtel. Deve ter aprendido a lição e não quer perder mais dinheiro com a Copel Telecom. Vender uma empresa que dá lucro é muito melhor do que vender uma empresa que só dá prejuízo. O que seria absurdo seria entregar a Copel pro setor privado e tornar cidadãos e empresas paranaenses reféns da ganância pelo lucro do setor controlador da empresa.
Quem perdeu foi londrina com a familia belinti enterraram a sercomtel com tio e sobrinho e nis ainda votamos nesses pilantras