Campagnolo, presidente da Fiep, e a sedução do poder

Campagnolo, presidente da Fiep, e a sedução do poder
fotos Gazeta do Povo

Já dizia o profeta – ou se não foi o profeta, foi um filósofo, ou se não foi um filósofo foi um pensador – que o poder muda as pessoas.

Na última para a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (), em 2011, três candidaturas foram postas: , Carlos Walter e (é aquele Ricardo Barros sim). O primeiro apoiado pelo então presidente Rodrigo , o segundo era candidato de um grande número de industriais e o terceiro, Ricardo Barros, apoiado por ele mesmo e um ou outro político (veja aqui).

Para não deixar que Barros ganhasse força e transformasse a Fiep numa ferramenta , os dois outros grupos se uniram e decidiram lançar apenas Campagnolo que acabou vencendo Barros de lavada – 69 a 21 votos – para alívio dos que defendem a Fiep apartidária.

Naquela época, para consolidar a entre as duas chapas e lançar Campagnolo, foi acordado com ele que não haveria . Na Gazeta do Povo, do dia 27 de julho de 2011 Campagnolo disse o seguinte sobre a reeleição: 

Essa foi a minha primeira bandeira. Campagnolo quer o fim da reeleição na Federação. E, vai mais longe. Para ele, a reeleição deveria ser descartada da política brasileira. Esse exemplo eu quero transmitir para o ambiente político. A reeleição é desfavorável ao , disse ele. (leia mais aqui)

Nos quatro anos de mandato Campagnolo parece ter mudado de opinião. A tese da reeleição, que precisava ser alterada no estatuto da entidade, foi engavetada. Depois aproximou-se da Gleisi Hoffmann e chegou a ser cogitado para ser candidato a vice-governador na chapa petista. E agora movimenta-se intensamente para ser reeleito presidente da Fiep.

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