A Guarda Municipal, a arma extra e o primeiro morto
Ontem um cidadão foi à Unidade de Pronto Atendimento do Jardim Sabará, em Londrina, e retornou em um caixão para casa.
Saiu em toda a midia.
A informação é de que houve demora no atendimento, o cara teria tido um surto, quebrado algumas coisas, discutido com o guarda municipal que estava no local e saído de lá.
Momentos depois já na rua, o bate-boca teria continuado. Diz a mídia que o cidadão teria tomado a arma do guarda municipal e atirado. O guarda revidou e matou o cidadão com uma segunda arma que ele portava, esta, particular.
O blog não julga nada aqui. Quem julga é a Justiça depois de todos os fatos e provas apurados.
Mas o blogueiro já ouviu de guardas municipais que é comum alguns deles portarem durante o serviço também armas particulares.
O secretário municipal de Defesa Social, Evaristo Kuceki sabe disso? É regular isso?
Se não é regular, e imagino que não seja, tomou alguma providência?
Depois que o Ricardo Felippe, que era instrutor de tiros da GM, fez aquela chacina matando três pessoas alguém acredita nessa GM? Isso é uma grande farsa. Além de portar armas particulares, eles utilizam da estrutura pública (nisto inclua-se PM) para trabalharem na iniciativa privada, entre outras coisas. Essa é a ditaduta militar. Do bolsonaro que quer ver todo mundo se matar. Fora Ditadura!!! E bora beber nas ruas de Londrina….
Qual o mal em portar arma legal e particular como backup durante o serviço? O jornalista não viu matérias jornalisticas sobre as falhas das armas nacionais? Com certeza o backup utilizado lhe salvou a vida e caso o desfecho fosse o inverso a indignação da imprensa com certeza se restringiria a uma minuscula nota dizendo “grande herói, morreu cumprindo sua obrigação apesar de saber dos riscos”.
Cabe à cidade corrigir o erro de seu “órgão de defesa” indenizando a família da vítima. No mínimo!!!
Muito estranho esta segunda arma, foi apresentado o porte desta. É dezembro é mês de papai Noel
Guarda Municipal é o Inspetor de Quarteirão da época de outrora.
Um grande erro do Prefeito Barbosa Neto em criar a Guarda Municipal, não diminuiu o nível da criminalidade tampouco o consumo de drogas. A guarda deveria servir para guardar os bens públicos, substituindo os vigilantes contratados. Isto é um grande cabide de emprego, principalmente para o pessoal aposentados da polícia.
Até hoje essa tal guarda, além de dinheiro jogado fora, ser mostrou uma grande improbidade administrativa; se sua função constitucional é a guarda do patrimônio público municipal, não deveria ainda haver empresas privadas contratadas e pagas com dinheiro nosso para tal função.