Governador troca comando da Secretaria de Segurança, seu calcanhar de aquiles dos últimos meses

Deu ruim para o Secretário de Segurança Rômulo Marinho Soares. Hoje ele foi exonerado do cargo pelo governador Ratinho Jr.  No lugar dele assume o atual diretor do Detran, Wagner Mesquita.

Há meses Soares vinha tendo problemas para comandar as polícias civil e militar do Paraná insatisfeitas com o reajuste de 3% nos salários autorizados pelo governador.

De lá prá cá houve vários enfrentamentos e nada de solução. Policiais militares fizeram inúmeros protestos pelo Estado em solenidades em que o governador Ratinho Jr esteve presente.

E a coisa não parou por aí. Algumas falas do secretário irritaram ainda mais os policiais, entre elas a de que os policiais estavam sendo valorizados pelo governo. Veja aqui

A tensão só aumentou.

Chegando a um ponto que Policiais Civis e Militares se enfrentaram em frente ao Detran durante uma solenidade.

A gestão de Marinho teve alguns pontos positivos também. Ele colocou pra funcionar um plano de modernização do setor de Segurança orçado em R$ 2 bilhões. Houve a retomada da construção de presídios, entrega de equipamentos (viaturas, armas e coletes), modernização das carreiras das forças de segurança, implementação do Departamento de Polícia Penal e retirada definitiva dos presos do Paraná da administração da Polícia Civil, encerrando desvio de função que se arrastava há anos.

No entanto, a nomeação de Wagner Mesquita para a Secretaria de Segurança é vista com desconfiança pela tropa. Em grupos de Whats App de policiais, a reclamação é de que o governador Ratinho Jr está trocando 6 por meia dúzia.

 

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Um comentário

  1. Genildo

    Detalhe: até as 18 horas de ontem o ex-secretário não sabia nada de sua exoneração e pelo jeito ficou sabendo apenas na manhã de hoje. Essa atitude reflete bem como são tratados os aliados do governador Rato Jr, agora imaginem só a consideração que ele tem pelo povo do Paraná.
    Enfim, com esse ato o governador resolve 50% dos problemas na secretária de segurança pública, todavia restam apenas 6 meses para a eleição e os outros 50% são impossíveis de serem resolvidos até 02 de outubro e ainda que pudessem ser sanados, voltariamos ao patamar de 2018, ou seja, nada que justifique a reeleição de Rato Jr.

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