Comemorando a incapacidade de atrair investimentos perenes

O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, comemora a vinda de times de São Paulo – Corinthians na semana passada e Palmeiras nos próximos dias – que vão jogar partidas no Estádio do Café com times que, por não terem estádios para mais de 15 mil pessoas, mandam seus jogos fora de suas cidades. Foi assim com a Portuguesa (RJ), que enfrentou o Corinthians pela Copa do Brasil. E deve ser com o Juazeirense, da Bahia, que jogará com  o Verdão pela terceira fase da Copa do Brasil.

Diz o prefeito, e com razão, que esse tipo de evento movimenta vários setores do comércio local – de pipoqueiro a restaurante, passando por hotéis, etc.

Porém é triste ver, como mostramos ontem, que empreendimentos como a Cidade Industrial, lançada em 2015, ou seja, há sete anos, e que foi projetada para abrigar mais de uma centena de empresas, fortalecendo a região norte da cidade, gerando empregos e renda, ainda é apenas uma lenda.

Em sete anos nada avançou. Apenas a placa foi trocada por uma menos detonada.

O fato é que há duas décadas ou mais, não há qualquer empenho mais significativo em criar um ambiente favorável a investimentos industriais de grande monta.

A maquina administrativa em Londrina é tão emperrada que diversas indústrias, por não conseguirem espaço para ampliarem suas plantas industriais na cidade, mudaram para municípios vizinhos. São dezenas delas.