Comandar uma prefeitura, governo do Estado ou presidência da República é ter todo dia que tomar uma decisão. Quando há planejamento fica mais fácil errar menos. Do contrário…
O prefeito de Londrina, Tiago Amaral, decidiu decretar o fim do feriado de carnaval para agradar os comerciantes que alegavam que a terça-feira é imprescindível para o faturamento das empresas e, sem feriado na cidade, multidões da região poderiam vir para cá comprar, já que em seus municípios haveria feriado.
A decisão do prefeito agradou comerciantes, mas deixou alguns milhares de comerciários irritados já que perderam um dia de folga.
Bom, segunda feira de carnaval, o centro de Londrina estava vazio. Hoje, feriado na maioria das cidades que não sofrem com o novo tempo, teremos ideia se realmente valeu a pena acabar com o feriado em Londrina.
Para acalmar os comerciários que têm que trabalhar hoje e não tinham com quem deixar os filhos já que para os servidores da prefeitura foi decretado ponto facultativo, ou seja, escolas e creches fechadas, a equipe do prefeito decidiu abrir quatro escolas para acolher os alunos cujos pais estariam trabalhando. Foi até uma boa ideia, porém, pelo que se percebe, mal planejada.
Ontem (3) os diretores do Sindserv acompanharam as atividades do projeto piloto “Viva a Infância”, sendo possível verificar o número de alunos e professores que compareceram em cada unidade, segue abaixo:
E.M. Maestro Roberto Panico:
03 alunos
09 professores
Além de funcionários, equipe gestora, representantes da SME, e uma viatura da Guarda Municipal.
E.M. Zumbi dos Palmares
09 professores sendo 4 destes de outras unidades escolares.
02 alunos
Além de funcionários, equipe gestora, representantes da SME, e uma viatura da Guarda Municipal.
CMEI Valéria Veronesi
04 professores
00 alunos
Além de funcionários, equipe gestora, representantes da SME.
E.M. América Sabino Coimbra
04 professores
04 alunos
Além de funcionários, equipe gestora, representantes da SME, e duas viaturas da Guarda Municipal.
E.M. Noêmia Garcia Malanga
Não houve atendimento em razão da não adesão dos pais ao projeto.
Hoje o Sindicato acompanhará novamente a movimentação nas escolas para avaliar os resultados.
5 comentários
Luiz Carlos Flavio
A mentira desnudada já no início da administração. Pra quem vendeu imagem de Gestor competente, afirmando saber resolver todos os problemas das organizações Tabajara kkkkk e da-lhe bla bla bla. A máscara caiu rapidinho, pq o ditado popular – O POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE – é cruel.
Steagall-Condé
Faltou assessoria primária e certamente, o nosso atual Burgo-Mestre ainda não compreendeu que Prefeitura não é Câmara Alta, pois como Deputado ele tem autonomia de gestão mas como Prefeito Eleito, a autonomia é limitada pela Máquina, pelos Vereadores e pela População, então, as boas intenções (que não foram boas nem como ideia) entram no adágio de que “o inferno está cheio delas” pois uma unica consulta prévia aos Educadores, Coordenadores e Diretores das Escolas Municipais, claramente compreenderiam que a mudança de nada impactaria, como didaticamente comprovado.
Recomendo acompanharmos de bem mais de perto esta administração, dados os rompantes estranhos que pelo jeitão da coisa, é o estilo com o pulso e o sintoma de uma gestão eventualmente equivocada das reais necessidades de uma cidade como esta a nossa.
Erika
Muito bem colocado, o novo tempo apresenta ações mal planejadas, escancarando o amadorismo. E a atual SME que se diz tão chao da escola, esqueceram rapidinho do chão que vieram.
43999534310
Improvisado sem planejamento, sem consulta aos professores e demais profisso, tratando-nos como recreadores!
Adriana Biason
Precisamos discutir essa ação que desqualifica a escola e o trabalho pedagógico que realizamos, uma luta histórica de professores para serem reconhecidos como profissionais de excelência!