Até agora, nada do avião desaparecido no Paraná
Até o momento nem sinal do avião desaparecido na segunda-feira com integrantes do governo do Paraná. Hoje as buscas em terra foram intensificadas.
Informa o governo que a equipe comandada pelo Corpo de Bombeiros reúne 50 pessoas, entre bombeiros militares e voluntários. Também estão sendo utilizados drones militares no intuito de garantir uma melhor visualização de algumas regiões.
O patrulhamento aéreo, sob responsabilidade do Salvaero, da Força Aérea Brasileira (FAB), conta novamente com apoio de aeronaves da Casa Militar e do BPMOA.
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João Cezar Passos
O brasileiro João Cezar Passos abriu em 1999 a Companhia Paraguaia de Tabacos S.A. (Tabapar) em sociedade com José Sabastian Burró Franco, eleito deputado nas últimas eleições no Paraguai. Passos ainda figura como acionista na Tabacalera Mediterrâneo e na South American Tobaccos. Foi preso em 2002 na Operação Nicotina, após a Polícia Federal apreender em Salvador um caminhão com 330 caixas de cigarros falsificados.
Gravações telefônicas autorizadas pela Justiça demonstraram a participação de Passos na introdução ilegal de cigarros falsificados no Brasil, assim como a aplicação dos recursos ilícitos em nome de terceiros, ocultando sua origem e propriedade, além de enviar ilegalmente recurso ao exterior. Acabou beneficiado com habeas corpus. A Tabapar continua em atividade. Produz, entre outras, as marcas Milenio e KA, que respondem por 69 mil maços apreendidos no Brasil desde 2010.
Os operadores
Alcides Carlos Grejianim
Também conhecido como Polaco, já foi o maior contrabandista de cigarro do país. A Justiça Federal rastreou os bens de Polaco e localizou 11 fazendas na fronteira com o Paraguai. Uma delas, de 2,5 mil hectares, foi avaliada em R$ 25 milhões. Condenado por contrabando, responde em liberdade.
Polaco foi preso em outubro de 2010 na Operação Alvorada Voraz. A Polícia Federal investigou a quadrilha liderada por ele e apreendeu 50 carretas e 8 milhões de maços de cigarro em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, dando um prejuízo de R$ 20 milhões à quadrilha.
Entre as 16 pessoas presas estavam dois filhos de Grejianim, o irmão dele e um cunhado, além de um capitão da Polícia Militar, um sargento, dois cabos e um soldado. Um fiscal aduaneiro está foragido. Grejianim ficou preso em Campo Grande de novembro de 2011 a março de 2012, quando saiu graças a um habeas corpus. A defesa questionou a prisão, decretada por um juiz militar.
http://www.guiamedianeira.com.br/noticia/7120/Imperio+das+Cinzas:+Reportagem+mostra+a+nova+cara+do+crime+organizado+na+fronteira
https://angelorigon.com.br/2023/07/05/aviao-desaparecido-estava-regular/