Conselho tutelar e a disputa ideológica
Esta eleição para o Conselho Tutelar, segundo quem acompanhou de perto, teve também um forte componente ideológico. As disputas entre a esquerda e a direita também se fizeram presentes na campanha, como pode-se notar em algumas propagandas dos candidatos à função.
O fato é que muita gente que se elege Conselheiro não tem a exata noção da função a ser exercida, mesmo tendo lido a respeito. As disputas ideológicas no dia a dia desse trabalho podem afetar em muito o objetivo final que é a proteção às crianças e adolescentes.
“Há conselheiro que não entendem o cargo que assumem. Muitos participam da eleição pelo salário, que em Londrina é perto de 6 mil por mês. Alguns acham que é a mesma função de um vereador. E não é. Outros imaginam que são autoridades com privilégios. E, temos notado nos últimos anos, que muitos abandonam a função, desistem de ser conselheiros quando percebem como é extenuante o trabalho”, comenta uma das organizadoras da eleição.
Um comentário
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A verdade é uma só: o povo de Londrina cansou da esquerda.
Simples assim.
A esquerda perdeu a hegemonia dos conselheiros tutelares, sentiram que foram derrotados com uma goleada histórica.
Grandes merdas! Quá! Quá! Quá!
Que isso? Tá estressado? Toma chazinho de camomila vai……Quá! Quá! Quá!
Chazinho é pro senhor, que perdeu a eleição e seu candidato está a caminho da Papuda. Além do mais, essa vitória da direita e extrema-direita pra ocupar cargos de seis paus e meio só prova como esse grupo político não consegue ficar longe de uma teta pública para mamar. Quá! Quá! Quá!
Mudou a vida da turma do Morro do Carrapato?
Assim é a direita fascitóide: a escola é sem partido, mas o conselho tutelar não. O problema dos neofascistas é que eles precisam respeitar as leis, embora fascista bom é fascista que não respeita constituição. Vão se f%#@*! Quá! Quá! Quá!
Não tom ou o chazinho né? Quá! Quá! Quá!
Creio que existe algo muito mais perigoso que uma bipolarização ideológica. Aliás, há um grande equívoco nessa ideia. O que estamos presenciando não é um embate entre esquerda e direita. A direita brasileira, ainda é diferente da extrema direita brasileira. Contudo, essa extrema direita se apoderou de grupos religiosos. E compraram a falsa ideia de valores de costumes, e preparam o movimento extremista e fundamentalista que hoje caminha pro “talibã cristão” e que questiona o sistema. Principalmente a ideia de Estado laico, e isso é perigoso, a democracia continua sitiada. Basta um pouco de leitura para compreender o movimento já usado pelo fascismo e nazismo, de outra forma.
Putz……se no mesmo texto contem extrema direita, extremistas, fundamentalistas, fascismo e nazismo já sei que o problema ou é de caráter ou de debilidade mental.
Conselhos tutelares não deveriam ser ocupados por gente de esquerda, de direita ou de centro, mas, sim, por pessoas com capacidade intelectual para enfrentar situações sociais desafiadoras. Botar crente ou ateu por serem crentes ou ateus é um desastre para crianças, adolescentes e famílias que precisam de soluções competentes e legais para problemas que os afligem e não de conselhos ideológicos ou de orações inúteis. Transformar conselhos tutelares em aparatos ideológicos vai enterrá-los muito em breve. Além do mais, é muito melhor os contribuintes pararem de jogar dinheiro fora com mais um serviço inútil.
Ué…..quando era maioria da esquerda estava tudo bem e agora não?
A direita esta apenas tomando o espaço deixado pela esquerda graças ao seu péssimo trabalho.
Se o senhor tivesse lido e entendido meu simples comentário, teria constatado que, para esse tal de Conselho Tutelar ter efetividade em suas ações, defendo que ele seja ocupado por pessoas preparadas intelectualmente. Obviamente prefiro concursos a eleições para esses cargos. Pra ser sincero, eu nem sabia que havia gente da esquerda interessada em ocupar cargos como “conselheiros tutelares”. Entendo quando religiosos, sejam católicos ou crentes, principalmente os fanáticos, queiram preencher essas vagas porque é o tipo de gente que adora se meter na vida dos outros, dar “bons” conselhos e levar pessoas para o “caminho” deles.