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Cláudio Osti

Cristina Graeml, mais uma personagem da política com projeto apenas particular

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Cristina Graeml, mais uma personagem da política com projeto apenas particularÉ óbvio que é do jogo político brasileiro essa constante troca de partido. Não deveria, mas é assim. Nota-se que os projetos são sempre particulares do próprio político, raramente participam de um projeto partidário.

E o Podemos, partido presidido pela deputada federal Renata Abreu e fundado pelo ex-senador Álvaro Dias, tem sido usado com alguma frequência como sigla de passagem.

Foi assim com o senador Sérgio Moro que abrigou-se no Podemos, viajou pelo Brasil dizendo que era pré-candidato à presidência da República e, quando chegou a hora da onça beber água, saltou fora, tentou ser candidato ao Senado por São Paulo, foi impedido pela Justiça Eleitoral, voltou ao Paraná e elegeu-se pelo União Brasil.

A jornalista Cristina Graeml percorre quase o mesmo caminho. Foi candidata a prefeita de Curitiba pelo nanico PMB, em 2024. Em fevereiro de 2025 anunciou sua filiação ao Podemos e sua pré-candidatura ao Senado. Menos de 7 meses depois ingressa no União Brasil.

Curiosamente o União Brasil, junto com o Progressistas e o PSD são os famosos maiores partidos do bloco do Centrão. O mesmo Centrão que Cristina Graeml tanto batia durante sua campanha eleitoral.

Como se vê, os projetos sempre são particulares, raramente coletivos.

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3 comentários

  • Políticos camaleões trocam de partido, como trocam de roupa.
    É o histórico da maioria recente.
    O único partido político que permanece vivo é o PT, gostem ou não. O PT não é uma legenda qualquer, tem história.
    O PDT atual não é o do Leonel Brizola.
    O PSOL tem um bom quadro de parlamentares.
    O PSDB morreu. O PMDB morreu.
    O restante é legenda de aluguel, não tem programa de governo, não tem ideais de sociedade, não pensam no bem comum, não tem compostura, não tem um quadro preparado, inteligente, de bom caráter, bem intencionado. É puro projeto de poder, fama e dinheiro. Representam a si mesmos.
    Cabe ao eleitorado separar o joio do trigo nas urnas, quando aprender a votar.

  • Muito Triste

    Lamentável a atitude dos representantes brasileiros na ONU ao abandonarem o plenário durante o discurso de Benjamin Netanyahu. Não se trata de apoiar Israel ou Palestina, mas de entender que a ONU foi criada justamente para que conflitos sejam debatidos, ouvindo, mesmo sem concordar, e apresentando ideias. Fugir é atitude de covardes, não de diplomatas. Virar as costas para o diálogo só reforça a imagem de um governo do Lula que prefere gestos teatrais a posturas maduras e democráticas.

    • Tá de brincadeira minion? Quase todas delegações importantes abandonaram o discurso do genocida benjamal satan-yahu e você vem falar do Lula? Tá doendo a eleição de 2022 ainda? Ano que vem é Lula reeleito, vai ficar chorando até quando?

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