Deltan explica essa matemática que o blog ficou confuso

O ex-procurador da República Deltan Dellagnol, irmão camarada do senador Sérgio Moro na Operação Lava Jato, foi deputado federal por alguns momentos no ano passado. Mais votado na eleição para a Câmara, com 344 mil votos, não chegou a esquentar a cadeira em Brasília. Dia 17 de maio de 2023 perdeu seu mandato por decisão do Tribunal Superior Eleitoral. O TSE aceitou argumentos do PMN e da Federação Brasil da Esperança – PT, PCdoB, PV – que o acusavam de ter deixado o Ministério Público com muitos meses antes do prazo de desincompatibilização para evitar possíveis punições por processos de que era alvo. TSE  aceitou o pedido de impugnação do registro da candidatura dele, mas manteve os votos para o partido Podemos.

Ora, se ele não teve direito ao registro da candidatura para disputar a eleição para deputado Federal, o que mudou para que ele consiga o registro para ser candidato a prefeito de Curitiba? As acusações prescreveram?

Entenda o caso

O Partido da Mobilização Nacional (PMN) e a Federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB e PV) acionaram o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná afirmando que Dallagnol pediu exoneração do cargo de procurador da República enquanto estavam pendentes sindicâncias para apurar reclamações sobre sua conduta na Operação Lava Jato. Essas apurações poderiam levar a um ou mais processos administrativos disciplinares (PADs), que o tornariam inelegível, se fosse condenado.

O TRE-PR julgou o pedido improcedente, e os partidos recorreram ao TSE, que concordou com a acusação. “Dallagnol antecipou sua exoneração em fraude à lei. Ele se utilizou de subterfúgios para se esquivar de PADs ou outros casos envolvendo suposta improbidade administrativa e lesão aos cofres públicos. Tudo isso porque a gravidade dos fatos poderia levá-lo à demissão”, resumiu o relator do processo no TSE, ministro Benedito Gonçalves.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

 

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Um comentário

  1. Xandão vai te pegar

    Quem deve estar assustado é o deputado londrinense Filipe Barros.
    Com essa onda de operação contra os deputados bolsonaristas ….
    Quem tem c. medo possui….

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