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Editor:
Cláudio Osti

Em Londrina, pelo jeito, só vai poder barulho se for religioso

6 comentários

A Câmara e Londrina está debatendo a dispensa de isolamento acústico para igrejas.

Só quem nunca morou perto de igrejas, em especial as pentecostais que expulsam demônios, ou dizem que expulsam, não entende a importância do isolamento acústico.

O colaborador deste blog já foi vizinho de uma delas. Madrugadas à dentro nos fins de semana, exorcizando demônios. E os demônios insistiam em não ir embora. Gritos sem fim.

Ninguém dormia até que a tal igreja foi multada pelo excesso de barulho.

Depois da multa os demônios, pelo jeito, mudaram de cidade. Pararam de infernizar aquele espaço.

E os vizinhos voltaram a dormir mais sossegados.

Aliás, Londrina é uma cidade curiosa. Fazer uma roda de samba na calçada para exorcizar a tristeza e convidar a alegria não pode. Infernizar a vizinhança, onde habitam moradores de diversas religiões, pode.

 

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6 comentários

  • Barulho de igreja ao lado de casa não pode mas carnaval na porta da casa dos outros pode……..
    Passa a régua e vamos para a próxima hipocrisia.

    • A
      Sr. Paçoca

      Carnaval dois dias por ano. Igreja todo dia. Passa a régua e chega de ser chato com as festas populares

  • Décio Paulino

    Se igreja barulhenta surgir na minha vizinhança, certamente vou apelar para a ignorância e vou alegar legítima defesa se eu for denunciado pelos barulhentos, defesa da minha audição, defesa do meu aparelho auditivo, defesa da minha sanidade mental.

  • Observando os fatos concluo que Londrina só pode quando agrada o prefeito. Caso oposto não pode.

  • Londrina não pode soltar rojões e nem vender pois é crime. Não pode beber na rua. Também é crime. Nao pode nada a não serr wue a Camara e o prefeito sejs a favor. Vai entender.

  • Órgãos da Prefeitura já se manifestaram contra esse projeto eleitoreiro estapafúrdio, com razão.
    A Lei é clara e deve ser para todos, sem exceção, viu professora vereadora Sônia Gimenez.
    O eleitorado evangélico não é capim, oras.
    É o vale tudo por voto. Irritante.

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