Em Londrina, pelo jeito, só vai poder barulho se for religioso
A Câmara e Londrina está debatendo a dispensa de isolamento acústico para igrejas.
Só quem nunca morou perto de igrejas, em especial as pentecostais que expulsam demônios, ou dizem que expulsam, não entende a importância do isolamento acústico.
O colaborador deste blog já foi vizinho de uma delas. Madrugadas à dentro nos fins de semana, exorcizando demônios. E os demônios insistiam em não ir embora. Gritos sem fim.
Ninguém dormia até que a tal igreja foi multada pelo excesso de barulho.
Depois da multa os demônios, pelo jeito, mudaram de cidade. Pararam de infernizar aquele espaço.
E os vizinhos voltaram a dormir mais sossegados.
Aliás, Londrina é uma cidade curiosa. Fazer uma roda de samba na calçada para exorcizar a tristeza e convidar a alegria não pode. Infernizar a vizinhança, onde habitam moradores de diversas religiões, pode.
Órgãos da Prefeitura já se manifestaram contra esse projeto eleitoreiro estapafúrdio, com razão.
A Lei é clara e deve ser para todos, sem exceção, viu professora vereadora Sônia Gimenez.
O eleitorado evangélico não é capim, oras.
É o vale tudo por voto. Irritante.
Londrina não pode soltar rojões e nem vender pois é crime. Não pode beber na rua. Também é crime. Nao pode nada a não serr wue a Camara e o prefeito sejs a favor. Vai entender.
Observando os fatos concluo que Londrina só pode quando agrada o prefeito. Caso oposto não pode.
Se igreja barulhenta surgir na minha vizinhança, certamente vou apelar para a ignorância e vou alegar legítima defesa se eu for denunciado pelos barulhentos, defesa da minha audição, defesa do meu aparelho auditivo, defesa da minha sanidade mental.
Barulho de igreja ao lado de casa não pode mas carnaval na porta da casa dos outros pode……..
Passa a régua e vamos para a próxima hipocrisia.
Carnaval dois dias por ano. Igreja todo dia. Passa a régua e chega de ser chato com as festas populares