Festival Internacional de Teatro começa hoje com a peça "Estudo Nº 1: Morte e Vida Severina"

do N.Com

O Festival Internacional de Londrina – FILO 2023 começa neste sábado (17), com o espetáculo “Estudo Nº 1: Morte e Vida”, do grupo pernambucano Magiluth, de Recife. A apresentação será logo após a cerimônia de abertura, marcada para 20h30, no Cine Teatro Ouro Verde. O espetáculo será reapresentado no domingo (18).

Até 2 de julho, o FILO terá 40 apresentações de 23 espetáculos e performances, durante 16 dias de diversão para todas as idades e também de reflexão e debate sobre temas atuais. Entre essas atrações, o evento terá 11 apresentações gratuitas que acontecem nas praças Tomi Nakagawa e Marechal Floriano Peixoto, no Calçadão, Terminal Central, Zerão e na rua em frente ao Sesc Cadeião (além da apresentação gratuita da leitura dramática “Carne Viva”, cujos ingressos estão esgotados).

Realizado pela Associação dos Profissionais de Arte de Londrina, o FILO 2023 tem patrocínio da Prefeitura de Londrina, por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic). Participaram da entrevista a representante da Secretaria Municipal de Cultura, Sônia Dias; a diretora da Casa de Cultura da UEL, Marta Dantas; Rodrigo Fagundes, responsável pelo Espaço Villa Rica, um dos apoiadores do Festival; e os curadores convidados Amanda Marcondes, Carin Louro, Eddie Mansan e Amanda Freire, da comissão organizadora do FILO.

Foto: Fábio Alcover

A diretora de Incentivo à Cultura da SMC, Sônia Dias, destacou a fundamental importância do patrocínio do Município, por meio do Promic. “Isso possibilita manter o FILO vivo, com a proporção que o Festival deve ter local, nacional e internacionalmente. O Município está sempre disposto a colaborar com o FILO. O Festival é muito importante para a cidade e entendemos que o poder público precisa apoiar a dimensão que o FILO já tem”, salientou.

Mantendo a proposta de discutir temas vigentes e necessários para a sociedade, o FILO 2023 traz uma programação atual e vigorosa, que convida o público “a caminhar por uma viagem sensorial, afetiva, política e estética entre os deslocamentos e narrativas que se enunciam no centro do palco, nas ruas e pontos de encontro de Londrina para celebrar nossos modos de luta e resistência latino-americanas”.

Além das montagens selecionadas no banco de propostas do FILO, a comissão organizadora teve produções indicadas por profissionais convidados para a curadoria deste ano. “Encruzilhada é uma palavra que marca o processo curatorial. E é na encruzilhada dos nossos pensamentos e olhares que nos deparamos com diferentes territórios, narrativas e deslocamentos presentes nos espetáculos e intervenções que compõem esta programação. Foi somente após a análise dos trabalhos que o desenho conceitual, estético e político foi se revelando”, salientam Amanda Marcondes, Carin Louro e Eddie Mansan.

O coordenador do programa Fábrica – Rede Popular de Cultura, Valdir Grandini, destacou que a Prefeitura de Londrina, através da Secretaria Municipal de Cultura, é a principal patrocinadora do FILO, tendo destinado cerca de R$ 700 mil à atual edição. Conforme Grandini, o FILO foi bastante afetado pela pandemia, e a administração espera, em 2023, uma grande retomada para esse festival que é importantíssimo para o Paraná, o Brasil e a América Latina.

Foto: Emerson Dias/Arquivo

“Historicamente, o FILO talvez seja o principal formador de todo o modo de ser cultural de Londrina, com uma programação diversa que sempre ofereceu referências que fazem a ponte do teatro com a criação literária e a música popular brasileira. O FILO também trouxe oficinas culturais que desempenharam um papel importante na comunidade londrinense, e fizeram nascer a Rede Cidadania, que inspirou a atual Fábrica – Rede Popular de Cultura. O que a gente quer é ver a cidade vibrando outra vez nesse grande festival, sendo esse momento de encontro, confraternização, referência e encantamento”, concluiu Grandini.

Programação – O FILO 2023 terá a participação de artistas que representam México, Holanda, República Democrática do Congo e uma coprodução Brasil-Canadá. E também há grupos e artistas de 10 cidades de oito estados brasileiros: São Paulo/SP, Campinas/SP, Rio de Janeiro/RJ, Recife/PE, São Félix/BA, Ouro Preto/MG, Curitiba/PR, Maringá/PR, Natal/RN e Morro Reuter/RS (esta é a coprodução Brasil-Canadá).

Pela primeira vez no FILO, estão os mexicanos do coletivo Lagartijas Tiradas al Sol e a atriz, performer e ativista Violeta Luna. Também se apresentam este ano o artista congolês Shambuyi Wetu, que hoje vive em São Paulo; e a artista brasileira Mavi Veloso, residente na Holanda.

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