Os seis pontos mais comprometedores que relacionam Bolsonaro ao golpe
Da Veja
Em meio ao número enorme de informações que estão elencadas no relatório de 800 páginas da operação Contragolpe, da Polícia Federal… seis delas chamam a atenção. São os pontos que relacionam Jair Bolsonaro com a intentona golpista que teve atuação de outra 36 pessoas, entre ministros de estado e militares de alta patente liderados pelo ex-presidente.
São eles:
- a possível participação na elaboração do decreto golpista;
- a tentativa de cooptar os comandantes das Forças Armadas;
- a disseminação de desinformação sobre as urnas eletrônicas;
- conhecimento do plano homicida “punhal verde amarelo”, que buscava matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes;
- conhecimento e apoio às ações de militares de forças especiais contra Moraes;
- Incentivo e apoio aos manifestantes golpistas;
Segundo a PF, o líder da extrema-direita brasileira teria participado de reuniões onde a minuta do decreto foi discutida e revisada. Ele teria “enxugado” a minuta e até assinado uma versão, suspeitam os investigadores da Polícia Federal.
Depois disso, ainda de acordo com o relatório, Bolsonaro convocou uma reunião ministerial com o objetivo de coagir os comandantes das Forças Armadas a apoiarem medidas inconstitucionais, que não se concretizaram pela falta de apoio do Alto Comando do Exército e também do chefe da Aeronáutica.
Antes de todo o plano golpista ter sido iniciado, o primeiro ato foi a disseminação de mentiras sobre as urnas. O relatório menciona um arquivo encontrado no celular de Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro, que continha informações falsas sobre as urnas eletrônicas.
O documento foi endereçado ao então Ministro da Defesa. As análises da PF indicam que Bolsonaro e seu entorno tinham conhecimento da falsidade das informações e, mesmo assim, optaram por divulgá-las. Era uma tentativa de criar o clima para o golpe.
O relatório aponta o ministro Alexandre de Moraes como o “centro de gravidade” a ser “neutralizado” para o sucesso do plano golpista. O documento “Punhal verde amarelo”, encontrado na residência de Mário Fernandes, general da reserva que foi secretário-geral da presidência no governo Bolsonaro, descreve o plano para assassinar Moraes, além de Lula e Alckmin.
A PF afirma que o documento foi impresso no Palácio do Planalto e levado ao Palácio da Alvorada, residência oficial de Bolsonaro. Para quem ele teria sido mostrado além do então presidente?
O relatório detalha ainda as ações clandestinas envolvendo militares de forças especiais com o objetivo de monitorar, sequestrar e assassinar Alexandre de Moraes. Essas ações, denominadas “Operação Copa 2022”, teriam sido planejadas em uma reunião na casa de Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e companheiro da chapa derrotada para presidência. As evidências indicam que Bolsonaro tinha conhecimento dessas ações, informa a PF.
O relatório descreve também como Bolsonaro e seu entorno incentivaram, financiaram e orientaram as manifestações golpistas em frente aos quartéis, buscando pressionar as Forças Armadas a aderirem ao golpe. Não existe outra investigação da Polícia Federal com mais detalhamento do envolvimento do ex-presidente.
Aviso aos nossos irmãos patriotas. A revista Veja também foi ocupada pelos comunistas. Não acreditem na Veja. Daqui pra frente só devemos ler a Revista Oeste e, aqui no Paraná, a Gazeta do Povo. Nós estamos cercados pela mídia comunista, a Globolixo, por exemplo. Completo absurdo a Veja escrever “intentona golpista” se referindo ao movimento democrático comandado pelo nosso líder maior, Jair Mito Bolsonaro. Deus, Pátria, Família e Liberdade. Anauê!
Periódicos facistas né? Nunca antes na história deste país juntou tantos ENERGUMENOS por m2. Mas a Papuda já está licitando Beliches para estes animais. kkkkkkkk
Tic-tac, Tic-tac, Tic-tac…..Toc, Toc, Toc….. não deu tempo de fugir.
E aí Xandão, qdo vai expedir a prisão preventiva para o meliante? Vai esperar o covarde se refugiar em alguma embaixada? Pq isso seria desmoralizante para o STF.
Agora que a porca torceu o rabo, o inelegível está se fazendo de santo e, através de seu advogado, colocando a culpa da tentativa de golpe na milicada. E reforça com o argumento (imbecil, obviamente) de que militares seriam beneficiados pelo golpe e não ele. Como um líder desse naipe pôde arregimentar tantos idiotas a seu favor?