São Paulo: 11 câmaras de vereadores custam mais que a receita da cidade
de O Sul
Em São Paulo, onze Câmaras Municipais gastaram mais dinheiro público que a capacidade de arrecadação dos respectivos municípios, segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) relativo ao período de setembro de 2021 a agosto de 2022. Os vereadores, suas assessorias, mordomias e regalias da pobre Flora Rica, por exemplo, gastam R$1 milhão e 19 mil, enquanto o esforço de arrecadação dos 1.397 munícipes que mal passa dos R$ 655 mil.
Ninguém merece
Outro pobre município paulista, Pracinha, com 4.327 habitantes, arrecada R$ 454,8 mil e somente os vereadores custam R$ 697,3 mil.
Déficit permanente
Os 3.238 moradores de Emilianópolis se esfolam para produzir receita insuficiente para bancar seus vereadores, com déficit de R$ 203 mil.
Bancando boa vida
Cada um dos onze municípios nessa situação de penúria sustenta nove vereadores, e algumas câmaras fazem apenas reuniões quinzenais.