Seleção de 94 não era Futebol Força
Por Rogério Fischer/VEC
O time de Parreira não praticava exatamente futebol-força. Priorizava a marcação, não com força excessiva, e sim por zona. Prova disso é que tínhamos dois zagueiros que não davam botinadas, muito pelo contrário. Aldair e Márcio Santos jogavam o fino na zaga. Tampouco os laterais Jorginho e Branco eram defensivos. As características mais marcantes deles – e a de Cafu, que jogou a maior parte da decisão – era o apoio ao ataque. (leia mais)
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Das poucas lembranças dessa época, um time maduro e responsável diferente da balburdia de Sebastião Lazaroni na Copa de 1990. Romário sendo convocado pelas enquetes das ruas. Cada jogo Parreira e Zagalo apertavam o ferrolho. Zaga era zaga. Meio campo idem e ataque fazia gols. Um futebol campeão que parecia fácil nada mais é que disciplinado.
Deixa eu falar que errei em falar em vice-campeonato. Na verdade, depois de ganhar do Flamengo, o Palmeiras caiu diante do Inter na semi.
Tafarel deixou o gramado após perder no México, em 90, como culpado da geração de Lazaroni. Teve a segunda chance e foi peça chave para tirar o Brasil do jejum em 1994. O Tetra depois de 24 anos e seis copas. Com ele, Jorginho, Dunga e Branco que voltaram em 94. Na zaga, entraram Aldair, Mauro Silva, Márcio Santos que faziam o arroz com feijão e pouco apareciam. Mazinho e Zinho davam apoio a Romário e Bebeto na frente. Gol de falta igual ao do Branco contra a Holanda, aquela borrachada da intermediária, a cotovelado do Leonardo e Romário na frente resumem a conquista pelo tetra.