Sem nome, sem sobrenome e popular

Do Contraponto/(por Ruth Bolognese) – As viagens pelo Paraná nos três últimos meses foram um teste para o candidato ao governo Ratinho Jr. monitorar o eleitorado sobre o apelido que consagrou o pai, nacionalmente, como apresentador e o popularizou em todo o Paraná, como político.

A equipe de assessores e marqueteiros que trabalha com Ratinho Jr. ficou dividida entre inovar com o nome dele, Carlos Massa Jr., ou manter o apelido. Venceu o Ratinho Jr. porque poderia ser um tiro no pé. Dificilmente o Carlos Massa ia pegar com a força do apelido e corria-se o sério risco de confundir o eleitor.

E o episódio da senadora Gleisi Hoffmann, na campanha para a prefeitura, foi fator importante: na campanha para a prefeitura de Curitiba, ela disse que o candidato do PT/PDT, Gustavo Fruet, “tinha nome e sobrenome”. Ratinho Pai reagiu com força e o filho até ganhou alguns pontinhos por conta da solidariedade dos eleitores. Perdeu a eleição por outros motivos, não por isso.

Num País em que temos Pezão como governador carioca, Mão Santa como ex-governador da Paraíba e Pelé como o maior ídolo de futebol de todos os tempos, não será um apelido que irá impedir Ratinho Jr. de chegar lá. Como na disputa pela prefeitura de Curitiba, outros motivos, bem mais importantes, vão influir na decisão do eleitor.

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