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Cláudio Osti

Controladora Geral pede exoneração e vai concorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná

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Do blog Politicamente

Formada em Direito pela Universidade Estadual de Londrina, Letícia Ferreira da Silva não é mais a Controladora-Geral do Estado (CGE). Ele pediu a exoneração do cargo para disputar, de novo, a vaga de desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná — pelo do quinto constitucional da OAB.

Nos bastidores do Palácio Iguaçu, comentava-se a possibilidade de Letícia assumir um cargo de mais relevância dentro do governo. Ela é considerada pessoa de confiança do governador Ratinho Junior, tanto é que auxilia em temas sensíveis do governo em assuntos que não são afetos diretamente à CGE.

A saída dela do governo foi publicada no Diário Oficial do Estado número 11.930. O decreto subsequente trouxe ainda a exoneração do cobiçado, disputado e generoso Conselho de Governança Digital e Segurança da Informação — que prevê pagamento de jeton superior a R$ 8 mil para uma reunião mensal.

Letícia deve encarar candidatos fortes na disputa pela vaga. Apesar das inscrições só se encerrarem no dia 10 de julho, o Blog Politicamente apurou, junto à fontes do meio jurídico, alguns dos possíveis postulantes ao cargo no TJ.

O atual desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, José Rodrigo Sade, é um dos que deve entrar na disputa — assim como o ex-juiz do TRE, Thiago Paiva dos Santos.

Os nomes dos advogados Francisco Zardo e Harry Françóia também são dados como certo — assim como os de Renata Melfi de Macedo e Helena de Toledo Coelho, que já têm histórico de disputa para o cargo de desembargadora. A advogada Rafaela Strobel Dantas é outra que deve entrar nesta corrida eleitoral.

Do interior, os nomes mais comentados para esta disputa são dos advogados Paulo Maeda, de Londrina, Paulo Giovani Fornazari, de Cascavel, e Luiz Domingues da cidade de Irati.

Esta não será a primeira vez que Letícia tenta chegar ao TJ paranaense. Em agosto de 2023, ela deixou o cargo de Procuradora-Geral do Estado (PGE) para concorrer à vaga, mas acabou não passando da “primeira fase” da disputa, já que não entrou na lista sêxtupla da OAB.

Passados três anos, conta uma fonte do Blog Politicamente, o principal desafio de Letícia Ferreira continua sendo o mesmo, entrar na lista sêxtupla. Já que dentro do TJ, muitos padrinhos da agora ex-controladora entrariam em ação para fazer campanha junto aos magistrados.

Caso passe pelo TJ e tenha o nome na lista tríplice, Ratinho Junior não pensaria nem duas vezes em nomear Letícia Ferreira da Silva como desembargadora. É esse o combinado.

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