Ex-Secretário de Educação do Paraná, de novo, nas paradas de sucesso
do Zé Beto
O Ministério Público de São Paulo investiga o secretário estadual da Educação, Renato Feder, por conflito de interesse em contratos firmados pela pasta com uma empresa da qual Feder é acionista.
O procedimento foi instaurado em março deste ano pela promotoria do patrimônio público e enviado em julho à Procuradoria-Geral. Segundo o MP, a PGJ aguarda o envido de documentos por parte da promotoria para examinar o caso.
Em nota, a secretaria da Educação disse que respondeu ao Ministério Público em 9 de março deste ano esclarecendo que os contratos foram firmados em 2022, antes do secretário Renato Feder assumir o cargo.
Ainda de acordo com a pasta, no documento, o secretário afirmou o compromisso de não realizar novos contratos com a Multilaser durante a sua gestão.
A empresa de Feder foi notificada em fevereiro deste ano por conta do atraso na entrega computadores. A secretaria diz aguardar as entregas até o final de agosto, e alega que embora o contrato tenha sido feito na gestão anterior, o pagamento só será realizado após a comprovação da entrega dos equipamentos.
Mas a grande jogada desse cara é abolir em São Paulo o livro didático. No lugar de livros, os alunos receberão tablets com todo o conteúdo pedagógico. Jogada de mestre do neoliberal. Afasta os alunos dos livros. Como todo mundo sabe, os neofascistas consideram livros coisas perigosíssimas. Falando em tablets, alguém sabe essa história da prefeitura londrinense investir mais de R$ 21 milhões em 5 mil tablets que serão distribuídos nas escolas municipais? Se o noticiário estiver correto, cada tablet (Galaxy tab a7 lite – sm-t225) vai custar a merreca de R$ 4.228,56. O Google garante que esse tablet pode ser adquirido por menos de mil reais em vários sites de vendas de eletrônicos. Tô curioso…
Infelizmente, políticos e empresários são patrimonialistas, é assim que se relacionam com o Estado, para pegar dinheiro público e investir em seus negócios privados e enriquecer com o dinheiro garantido, no caso dinheiro público.
Eu li recentemente alguém dizer que, é necessário transformar políticas públicas decentes, corretas, eficientes e relevantes em políticas públicas de Estado e não de governo, porque governantes passam.
Dificilmente, Renato Féder será punido, exonerado, porque integra a cúpula bolsonarista, passando pelo Governo Ratinho e agora do Tarcísio, dois bolsonaristas.
A mudança virá com o amadurecimento do eleitorado brasileiro.
A população de São Paulo deveria exigir a demissão do Renato Féder, porque é claro que há conflito de interesse.
Esse aí é o neoliberal que adora doar dinheiro público para o setor privado.