Londrina e Maringá querem desenvolver projetos regionais em parceria
Os prefeitos Tiago Amaral, de Londrina, e Silvio Barros, de Maringá, reuniram-se ontem para discutir formas de desenvolvimento regional.
As primeiras reuniões deste novo grupo começaram com os ex-prefeitos Marcelo Belinati e Ulisses Maia, de Londrina e Maringá. A ideia é que a rivalidade entre as cidades fique apenas no campo do futebol, fora isso é essencial que ambas trabalhem juntas pois são polos regionais importantes e quase vizinhas.
Não é exatamente uma ideia nova. No final dos anos 1980 foi criado o Metronorte, abrigando todas as cidades do eixo Londrina Maringá, cuja sede ficava em Arapongas. Na época, muita fotografia pra midia, saliva gasta, mas quase nada avançou. Agora com a tecnologia disponível e a visão mais aberta dos novos gestores municipais, é possível que isto se torne realidade.
A Aliança Estratégica Londrina Maringá dos Ecossistemas de Inovação é formada por representantes das associações comerciais e industriais dos dois municípios, além das respectivas diretorias regionais da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap).
O encontro, que também teve a participação do Sebrae Paraná, ocorreu na sede da Prefeitura de Maringá. Como novos membros do conselho, os dois chefes do Executivo conheceram as diretrizes de atuação da aliança, iniciadas em 2022 com foco em dez setores de atuação: Agronegócio, Ambientes de Inovação, Capital, Comércio, Construção Civil, Destinos Turísticos Inteligentes, Eletrometalmecânico, Políticas Públicas, Saúde e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Com a missão de transformar Londrina em Cidade Inteligente em um plano de atuação conjunta entre as pastas de sua administração, Tiago Amaral esteve acompanhado dos presidentes da Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento (CTD), Roberto Moreira, Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Fabricio Bianchi, Londrina Iluminação (LI), Renan Salvador, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), Cláudio Bravim, do secretário de Governo, Rodrigo Souza, que acumula interinamente a Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf), e do diretor de Inovação do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Emerson Ravaneda.
O prefeito de Londrina destacou a importância da cooperação e do trabalho integrado entre as duas maiores cidades do interior do Paraná em ações que ele considera estratégicas para o desenvolvimento econômico de toda a região.
“Somos a segunda e a terceira maiores cidades do Estado e é fundamental que a gente caminhe de forma alinhada em assuntos que sejam estratégicos para potencializar justamente essa capacidade de entregar resultados de desenvolvimento econômico, geração de receitas e riquezas, e que fortaleçam o norte do Estado. Com isso, quem ganha não são apenas os cidadãos londrinenses e os cidadãos maringaenses, mas toda a região”, afirmou.
Tiago Amaral disse que é um “erro” pensar em desenvolvimento socioecômico do norte do Paraná sem que as duas cidades atuem de forma convergente. “Quando pensamos em desenvolvimento, pensar em Londrina e Maringá separadas é um erro. Nós precisamos, de fato, unir essas grandes cidades e colocá-las na mesma direção porque tenho certeza de que, com isso, a nossa força, não só em nível estadual, mas também nacional, é ainda muito maior”.
Competitividade
O prefeito de Maringá, Silvio Barros, pontuou que a Aliança Estratégica dos Ecossistemas de Inovação é uma grande oportunidade de as duas cidades usarem o ambiente de inovação de forma integrada para se tornarem ainda mais competitivas nos cenários nacional e internacional.
“Maringá e Londrina são cidades muito importantes no Paraná e no Brasil inteiro, e nós temos a oportunidade de trabalhar juntos. Então, por que vamos competir se podemos somar os nossos esforços, os nossos ativos e nos tornar muito mais competitivos dentro do contexto nacional e internacional? Essa aliança consolida a oportunidade de usarmos a inovação como o elemento aglutinador da economia, da matriz econômica das duas cidades. E é exatamente isso que a gente espera, que esse processo nos ajude a crescer juntos”, ressaltou.
Barros pontuou que a cooperação entre Londrina e Maringá já deveria ocorrer “há muito tempo”. “É usar a ferramenta da inovação e da tecnologia para fazer uma coisa que a gente já devia estar fazendo há muito tempo. A nossa união não é só para tecnologia e inovação, mas vamos usar esses componentes como algo fundamental para que possamos alcançar a velocidade com que as mudanças ocorrem no mundo. Precisamos de inovação e de tecnologia para que as nossas cidades estejam à altura daquilo que o mercado global espera”, disse.
“Temos condições de abrigar os investimentos que estão concentrados no Sul do Estado”
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Angelo Pamplona, entende o papel da Aliança Estratégica Londrina Maringá dos Ecossistemas de Inovação como uma ferramenta capaz de redirecionar os investimentos no Estado.
“Ficamos olhando muito para o que está acontecendo no Sul do Estado e sentimos vontade de que aconteça igual aqui. Acreito que é a oportunidade do norte e noroeste do Paraná se juntarem para mostrar, ao governo do Estado ,que nós temos também condições de abrigar os investimentos que estão sendo feitos no Sul. Com esse pacote de inovação e todos os segmentos em que nós já atuamos, se mostrarmos como essa aliança está madura, conseguiremos trazer mais investimentos para cá também”, observou Pamplona, que participou da apresentação das diretrizes da aliança aos prefeitos de Londrina e Maringá, na terça-feira (28).
Com Diego Prazeres/do N.Com
Piada do momento: O Tiago trocou de Barros, o de Londrina, pelo de Maringá. Quá Quá Quá Quá
Em menos de um mês e sem a Câmara voltar atividade já existe o Vereador mais mala da cidade.
Ele foi secretário de esportes de Lobdrina no Governo Belinati e já virou melhor amigo do Tiago Amaral.
Tá virando piada e não percebeu.
Alguém tem que explicar algumas regras a ele. Doce lambusa né.
Fama vai pegar e povo do esporte é msior crítico.