Onde estão os valentes fundadores do partido NOVO? Entregaram a rapadura?

Em alguns momentos esse prestimoso blog faz críticas ao Partido Novo.

Mas veja, o Novo, fundado em 2011, com um apelo mais liberal, tendo na pauta o estado mínimo, redução de impostos, etc, com o passar dos anos está mais e mais parecido com os velhos partidos de raposas felpudas, como diriam os colunistas dos anos 90.

No Paraná, o partido transformou o ex-promotor Deltan Dallaganol em militante profissional da sigla.

É uma curiosidade.

O Novo sempre colocou uma série de barreiras para filiar pessoas e escolher seus candidatos. E agora, pouco mais de uma década depois, aceita Dallagnol como garoto propaganda, logo ele que teve o registro da candidatura impugnado pela Justiça Eleitoral, acusado de irregularidades no processo de registro da candidatura.

Aliás, não se viu efusivas críticas aos casos de má conduta de políticos de direita nas últimas semanas. Recentemente o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná foi o campeão das manchetes quando se descobriu que ele havia confessado ter recebido propina de uma empresa que prestava serviço para a ALEP.

Também não se pronunciou em defesa do setor produtivo contra o aumento de impostos promovido pelo governador Ratinho Jr.

Outra coisa interessante é que Deltan, em entrevista recente, disse que se ele não puder concorrer à prefeitura de Curitiba, deve ser a mulher dele, Fernanda. Se ela não puder, só então entram na lista vereadoras da capital. O Novo tem um único dono agora?

Aí fica a pergunta: Onde estão os valentes filiados do NOVO que tanto barulharam nos primeiros anos do partido?

Adotaram a cor laranja, símbolo do partido, também para o comportamento?

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Um comentário

  1. Ivan Luiz Pauli

    A vinda do Deltan ao NOVO é consenso entre os filiados e gestores, foi convidado a ladear ombros conosco na luta por devolver o nosso país ao cidadão, pondo o estado ao serviço dele, veio para ser embaixador dos nossos valores e está fazendo isso com esmero.
    Nossas escolhas dos partidários continuam criteriosas, Deltan é ficha limpa e entendemos que foi cassado de modo visivelmente persecutório. Entendemos que ele seja o candidato natural àprefeitura de Curitiba, pela sua força política, alinhada aos valores que difundimos, e por entender que Curitiba ganhará muito com ele no comando daquela capital.
    Nossas críticas aos comprovadamente corruptos, sejam eles presidentes, ministros, deputados ou o que forem, continuam contundentes nos locais onde nos permitem expô-las, uma busca rápida nas mídias dos nossos mandatários e líderes podem te mostrar isso, e quando desejar posições específicas a respeito de algum assunto que queira expor em seu blog, basta que nos solicite e lhe apresentaremos nossas posições.
    Assino como filiado e gestor na vice-liderança do NOVO em Londrina.

  2. Lincoln Bacelar Alves

    Complementando o comentário do Ivan Luiz:
    Sugiro a este blog pesquisar nas redes sociais do NOVO Paraná, em especial o Instagram, que lá encontrará postagens do partido criticando não apenas o caso das propinas do Ademar Traiano, como também condenando a tentativa de censura imposta por ele e sua equipe contra um jornal que iria publicar matéria sobre essas propinas do referido deputado.
    Além disso, se pesquisar bem nas redes sociais, verá que vários filiados do NOVO também postaram críticas à tentativa de censura do Traiano e ao caso das propinas, bem como dispararam reclamações e críticas ao aumento das alíquotas tributárias estaduais, entre outros assuntos.

    Em resumo, reforço novamente a sugestão este blog para que faça uma ampla pesquisa às redes sociais, em que lá verá não só as críticas do NOVO PR à situação política paranaense atual, como também as contribuições feitas pelo partido em prol do Estado.

    Finalizando, também faço o convite ao autor deste blog para visitar minha página do Instagram (Lincoln do Novo) e conhecer nosso trabalho de fiscalização de serviços públicos (de Londrina e Estado do PR), será bem vindo, assim como aceitamos sugestões de temas/áreas que necessitam de fiscalização.

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