PSOL pede ao STF prisão preventiva contra Bolsonaro
O PSOL ingressou hoje no STF com um pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro que desfruta a vida em Orlando, nos Estados Unidos.
Os integrantes do partido alegam que Bolsonaro atentou contra a democracia.
“É preciso ressaltar, infelizmente, o histórico de disseminação de fake news, com intuito golpista, do ex-presidente Bolsonaro: ele, desde o início da sua Presidência, vem arquitetando o atual cenário que vivemos”, diz trecho do documento.
A informação foi confirmada pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) em publicação no Twitter. “Entramos hoje no STF com o pedido de prisão de Bolsonaro. Sem anistia!”, disse o parlamentar.
O documento afirma ainda que Bolsonaro mantém sua base radicalizada ativa.
“Tal postura de atacar as instituições responsáveis pelo processo eleitoral somada a completa ausência de uma declaração dirigida a seus apoiadores reconhecendo sua derrota no pleito demonstram de maneira inconteste que Jair Messias Bolsonaro está deliberadamente mantendo sua base radicalizada ativa, o que culminou em diversos atos criminosos e terroristas ao redor do Brasil, configurando uma verdadeira organização criminosa contra a democracia”.
A ação cita a viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos e recomenda a apreensão do passaporte do ex-presidente.
“Ademais, o fato de Jair Messias Bolsonaro ter viajado aos Estados Unidos da América ainda enquanto Presidente da República sem qualquer justificativa oficial a fim de evitar estar no território brasileiro a partir do final de seu mandato também se revela como um elemento que evidencia o periculum libertatis, posto se consubstanciar em risco à aplicação da lei penal, devendo, ao menos, ter seu passaporte apreendido a fim de que não volte a fugir caso volte ao território brasileiro”.
Acho que devemos ter mais argumentos e provas irrefutáveis antes de levar o genocida à prisão, ou teremos um herói neofascista que sairá da prisão em poucos dias. É tudo que o fujão quer para agitar sua base nas cidades controladas pelo agronegócio medieval e, principalmente, nas igrejas evangélicas bolsonaristas.