TCU condena Dalagnol e o torna inelegível

do 247

Relator do caso da farra das diárias da no da (TCU), o ministro Bruno Dantas votou nesta terça-feira (9) pela do ex-procurador (Podemos). Dantas foi acompanhado pelos outros quatro ministros e, portanto, Dallagnol está inelegível.

O tribunal julgou irregularidades no pagamento de diárias a procuradores da Lava Jato que causaram um prejuízo de cerca de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos. Segundo o junto ao TCU, procuradores da força-tarefa poderiam ter usado opções mais econômicas de diárias e passagens. Em vez de serem transferidos para Curitiba, os procuradores recebiam ajuda financeira para trabalhar na capital paranaense, como se estivessem em uma situação transitória.

A escolha de não transferir os procuradores, segundo Dantas, tornou a operação mais custosa. “Opções econômicas e legais havia, e os argumentos apresentados não afastam a viabilidade de sua adoção. O problema não reside propriamente no modelo de força-tarefa (…), mas na reiterada, ao longo de sete anos, inobservância do dever legal de motivar os atos de praticados segundo os princípios da economicidade, da razoabilidade, da impessoalidade, à luz das iniciativas disponíveis”.

Além de Dallagnol, o julgamento atinge também o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, responsável por autorizar a criação da força-tarefa e dar aval aos deslocamentos dos procuradores.

Para Dantas, Dallagnol e Janot praticaram “atos antieconômicos, ilegais e ilegítimos, consubstanciados em condutas que, em tese, podem caracterizar atos dolosos de administrativa. (…) Voto também para que este tribunal os condene solidariamente a ressarcimento ao erário de R$ 2,83 milhões”.

O julgamento ocorreu na Segunda Câmara do TCU. Além de Dantas votaram pela condenação Augusto Nardes, Aroldo Cedraz, Antonio Anastasia, Marcos Bemquerer Costa e André Luís de Carvalho.

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Respostas de 4

  1. Nas entrelinhas quer dizer o seguinte: “se quisermos vamos encontrar argumentos pífios para descondenar quem nos interessar e vamos punir de todas as formas possíveis quem ousar investigar”.
    Alguém sabe dizer se o larápio foi condenado a devolver o dinheiro das “palestras” para o Odebrecht?

  2. É claro que religioso fundamentalista será candidato. Não há dúvida de que ele recorrerá dessa decisão, inclusive porque é seu direito (o mesmo direito que ele não reconhece para seus adversários políticos). Dirá que não há trânsito em julgado e, portanto, ele é inocente. E pela Constituição, que ele e seu amigo juiz fascista pisotearam durante anos, ele esta correto. O reverendo Deltan está livre pra fazer campanha para o corrupto e miliciano do Planalto. Ele já disse que vai de Bolsonaro. Muito cristão o cara que apoia defensor de ditadura e de torturador…

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