Assessores de dois deputados do Paraná também são citados na investigação
Assessores parlamentares de dois deputados federais do Paraná são citados na investigação.
Um deles é assessor de João Arruda (PMDB-PR), Heuler Iuri Martins; ele foi interceptado em gravações demonstrando interferir em prol dos interesses de frigoríficos no afastamento de fiscais que se demonstravam rigor nas fiscalizações.
Um dos fiscais linha-dura é chamado de “capeta” por Martins.
Ronaldo Troncha, assessor de Sérgio Souza (PMDB-PR), também aparece nas gravações.
Ele demonstra proximidade com um dos fiscais investigados, Daniel Gonçalves Filho, e chega a receber o login e senha do servidor para acessar o sistema de procedimentos administrativos do Ministério da Agricultura.
Troncha ainda recebeu duas transferências, no valor total de R$ 10 mil, de Gonçalves Filho, entre 2009 e 2011. A suspeita, segundo a PF, é que ele atue em defesa dos frigoríficos, em parceria com o fiscal.
Os dois assessores parlamentares foram alvos de medidas de condução coercitiva e busca e apreensão nesta sexta (17). O juiz Marcos Josegrei da Silva, porém, descartou a participação dos deputados, a princípio.
“A atuação de deputados nas atividades administrativas do ministério não é clara, sendo possível, e até ínsita ao seu munus público, a ingerência na estruturação de atividades e composição de órgãos públicos, desde que dentro da legalidade de suas atribuições”, afirma Josegrei.
Da Folha de São Paulo
Olha o Roberto Brasiliano ex assessor do José Mohamed Janene e Fernanda Janene
Pois é, Morto Vivo, essa operação Carne Morta volta a colocar Londrina no noticiário policial, aliás, meio policial, meio político. Espera-se que a justiça seja livre de interferência para esclarecer os fatos e punir os culpados. Por enquanto, ninguém foi condenado e todos têm direito à presunção de inocência. Mas que vai ser um rolo danado em Londrina vai ser. Vamos ver como os envolvidos vão sair dessa. Como as empresárias londrinenses, Gabriela Bertipaglia de Santana e Mariana Bertipaglia de Santana. A primeira teve condução coercitiva e a segundo pegou cana temporária direto.
Será que o juiz está aliviando TEMPORARIAMENTE a barra dos deputados federais e do próprio ministro da Justiça para não perder o caso para instância superior? A frase do juiz é um tanto quanto dúbia.