Ironia do destino

Do Blog do Rigon

Leila Shimiti

A promotora Leila Shimiti (foto), do Gaeco de Londrina, que envolveu-se em umacidente de trânsito no último sábado, batendo num carro e atingindo outros dois, apresentando sinais de embriaguez alcoólica, atuou na acusação do primeiro júri popular de um caso de trânsito ocorrido no Brasil. Foi em agosto de 2001, no Fórum de Maringá, quando José Carlos Pinto, então gerente da Pneumar, foi condenado a 7 anos de prisão por ter provocado a morte de uma criança de 3 anos e ferir os pais da vítima depois de sair alcoolizado de uma festa numa chácara no distrito de Iguatemi. 
O acidente ocorreu em maio de 1994, na BR-376, perto da Venda São Domingos; José Carlos Pinto retornava para Maringá quando arremessou o seu Escort contra uma picape Saveiro dirigida pelo engenheiro agrônomo Antonio Carlos Mullon, 40, que estava acompanhado da mulher, Cecília Kiyomi Massuda Mullon, 35, e da filha, Fernanda, 3. O impacto fez com que a Saveiro batesse violentamente contra uma árvore. Fernanda, que estava no colo da mãe, foi arremessada para fora do carro e morreu a caminho do hospital. Pinto foi acusado também de não socorrer as vítimas. Antonio e Cecília sofreram ferimentos generalizados, informou à época o jornalistaRoberto Silva.
O advogado José Hermenegildo Racanello (falecido em 2013) atuou na defesa, enquanto a acusação coube a Leila Shimiti, auxiliada pelo advogado Israel Batista de Moura. (Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina)

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