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Cláudio Osti

Justiça condena ex-vereadora por improbidade administrativa, a famosa “rachadinha”

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Justiça condena ex-vereadora por improbidade administrativa, a famosa "rachadinha"

do Impacto Paraná

A Justiça condenou Adriana Cocci por  improbidade administrativa. Ela é ex-vereadora de Araucária (2013-2016), na Região Metropolitana de Curitiba e foi acusada da prática de “rachadinha”. Apurações conduzidas pela 5ª Promotoria de Justiça de Araucária comprovaram que a então parlamentar exigiu para si, entre 2013 e 2014, parte da remuneração de um servidor público nomeado, por indicação sua, em um cargo comissionado na Prefeitura de Araucária. Ela deverá devolver aos cofres públicos R$ 711.988,95 – equivalente aos valores recebidos indevidamente – pagar multa civil de R$ 49.794,83 e ter os direitos políticos suspensos pelo prazo de oito anos.

A sentença foi publicada pela 1ª Vara da Fazenda Pública de Araucária no dia 23 de outubro e decorre de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Paraná. Além da ex-parlamentar, a 5ª Promotoria de Justiça de Araucária também requereu por ato de improbidade administrativa uma assessora legislativa que trabalhava no gabinete da então vereadora, que teve a participação no esquema comprovada pelas apurações. A sentença, entretanto, a absolveu dos atos ilícitos a ela imputados – o MPPR vai recorrer.

Condenação anterior – As condutas das requeridas na ação civil pública também foram apuradas no âmbito criminal (ação penal 0012764-92.2018.8.16.0025), na qual a ex-vereadora foi condenada pelo crime de concussão (quando um funcionário público exige vantagem indevida para si ou para terceiros em razão do cargo) à pena de sete anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto, além de 161 dias-multa. E a ex-assessora foi condenada pelo mesmo crime à pena de sete anos, dois meses e 20 dias de reclusão, em regime semiaberto, além de 116 dias-multa.

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3 comentários

  • Deve ser o aspone?

    O Erivalto do Pastor deveria lembrar dos ex bispos da IURD que eram deputados estadual e federal no Paraná e caíram em desgraça total.
    Eram cariocas os meliTantes da fé.
    Pastor Bispo Oliveira – federal que virou suco até no IPEM.
    Escanteio.
    Pastor Bispo Edson Praczyk – estadual que virou bolacha maria.
    Escanteio.
    Pastor Bispo Aroldo Martins – federal que não foi reeleito.
    Escanteio.
    Pastor Emanoel segue firme na toada do além

  • Cadê o time

    Tem indicação política nos cargos públicos?
    Não creio.
    No Cismepar?
    Nas estatais? CMTU, CTD, Iluminação, Codel e Ippul??
    Nas assessorias do gabinete?
    Na Caapsml?
    Nas secretarias?

    Na Guarda Municipal com o novo dirigente estadual do Podemos Felipe Juliani?
    Ele abriu mão do União Brasil do Sergio Moro? Já traiu os camaradas de armas no UB e apoiadores do Tiago Amaral?

    https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2024/apuracao/1turno/pr/londrina/

    • Nirivaldo Sidellini

      Não, claro que não existe indicação política nenhuma na prefeitura, meu jovem! Em nenhuma prefeitura, em nenhuma gestão, nem mesmo o Belinati tinha indicações políticas… Kkk
      (como diria Ana Maria Braga, “acorda, menina”)

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