Silvinho “Land Rover” Pereira, do PT, é preso de novo, agora na Operação Lava Jato. Delúbio também foi levado pela PF
A Polícia Federal deflagrou hoje, a Operação Carbono 14, a 27ª fase da Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção envolvendo contratos na Petrobrás. O empresário Ronan Maria Pinto e o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira foram presos. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o jornalista Breno Altman, amigo do ex-ministro José Dirceu, foram conduzidos coercitivamente a prestar depoimento.
Cinquenta policiais federais estão cumprindo 12 ordens judiciais, sendo 8 mandados de busca e apreensão, 2 de prisão temporária e 2 de condução coercitiva – quando o investigado é levado para depor e liberado.
Segundo a Procuradoria da República, durante as investigações da Lava Jato, constatou-se que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a pedido do PT contraiu um empréstimo fraudulento junto ao Banco Schahin em outubro de 2004 no montante de R$ 12 milhões, cujo prejuízo foi posteriormente suportado pela Petrobrás’.
“O mútuo, na realidade, tinha por finalidade a “quitação” de dívidas do Partido dos Trabalhadores (PT) e foi pago por intermédio da contratação fraudulenta da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, pela Petrobrás, em 2009, ao custo de US$ 1,6 bilhão. Esses fatos já haviam sido objeto de acusação formal, sendo agora foco de uma nova frente investigatória”, sustenta a força-tarefa em nota.
Por determinação do PT, R$ 6 milhões tiveram como destino o empresário do município de Santo André (SP), Ronan Maria Pinto.
Em novembro de 2014, ao pedir a prisão de Bumlai pelo empréstimo de R$ 12 milhões obtido por ele junto ao banco Schahin, a força-tarefa da Lava Jato citou um episódio mencionado pelo condenado no mensalão Marcos Valério, em 2012, quando ele tentou, sem sucesso, um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República para reduzir sua condenação de 37 anos no mensalão.
O publicitário afirmou naquela época que o pecuarista teria repassado dinheiro a um empresário de Santo André para evitar que ele revelasse novos nomes envolvidos na morte do então prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), em 2002. O dinheiro serviria, segundo Valério, para que o empresário parasse de chantagear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o então secretário da Presidência, Gilberto Carvalho, e o então ministro da Casa Civil, José Dirceu. Ronan tentava relacionar Lula, Carvalho e Dirceu a suspeitas de corrupção na cidade que teriam motivado o assassinato do prefeito Celso Daniel, em 2002 – a conclusão da polícia paulista é de que ele foi vítima de um crime comum, não político. (leia mais)
Mais umas operações e o juiz Moro (que levou uma bela aula de respeito às leis do STF e o fez voltar à condição de juiz e não de dono do Brasil) vai chegar aos responsáveis pela soltura de Lula em 1980. O juiz Moro só nunca vai chegar a um corrupto demotucano. Isso não!
Há muitos anos um membro do MP de SP (mais tucano que os próprios tucanos) aproveitou o caso Daniel para se candidatar a deputado estadual pelo PSDB. Quem sabe um juiz de 1a. instância não queira fazer o mesmo nos tempos atuais? Afinal só um juiz que gosta de sair na Globo e fazer palestras para a empresa do candidato tucano a prefeito de SP, João Dória, pode ver relação entre uma empresa de ônibus e a Petrobras.
O juiz moro chega a molhar a zorba quando ve o Lula solto e morre de amores pelo Zé Dirceu e se um dia aparecer barrigudo,com certeza foi o Dirceu ou o Lula.