Moradores das chácaras de Londrina reclamam que a Companhia Municipal de Transporte e Urbanismo (CMTU), através das cooperativas de reciclagem, não faz a coleta de lixo reciclável nas chácaras. Também pedem que a coleta do lixo orgânico e dos rejeitos tenham mais frequência.
No município, são cerca de 30 mil chácaras.
O problema se arrasta há anos. Desde 2018 são feitas solicitações ao poder público mas sem resultado. Na gestão do prefeito Tiago Amaral já houve pelo menos duas solicitações, sendo uma pelo ex-vereador Amauri Cardoso, presidente da APREMO (Associação da Estrada Monte das Oliveiras) e outra pela Coordenadora da Estrada Lírio dos Vales, Maria de Fátima. “Essas duas solicitações são oriundas de reunião nossa na Associação Recanto Fazenda Nata – ARFN”, conta o advogado Carlos Scalassara.
Informa Scalassara que atualmente, tudo é recolhido como rejeito, o que constitui enorme desperdício, já que os recicláveis poderiam ser recolhidos para reaproveitamento e o material orgânico, utilizado para compostagem. Em verdade, há um movimento na ARFN – inclusive organizado numa coordenadoria – para que os chacareiros e moradores organizem suas composteiras, mas a maioria ainda não atende a essa política. E quanto a recicláveis, alguns chacareiros separam e entregam na cidade. Entretanto, por ser um pequeno número de pessoas que fazem isso, a quase totalidade do material reciclável é recolhido como rejeito”.
Segundo Maria de Fátima a impressão é que a prefeitura via CMTU não entende a importância do serviço e trata tudo com muita morosidade.
Na região conhecida como Limoeiro, que se transformou em ponto turistico e gastronômico, a frequência de pessoas é enorme, e é necessário que a prefeitura, que diz querer aumentar o fluxo de turistas na cidade, fique atenta a isto.
Segundo uma fonte do blog, os contratos com as cooperativas de recicláveis não preveem coleta nas chácaras e quando foi proposto mudar os contratos, não houve interesse das cooperativas.
2 comentários
História
“Segundo uma fonte do blog, os contratos com as cooperativas de recicláveis não preveem coleta nas chácaras e quando foi proposto mudar os contratos, não houve interesse das cooperativas.” – os cooperativados devem ter seus motivos financeiros para tal.
O ex candidato a prefeito pelo PT, advogado doutor Scalassara, poderia perguntar para seu amigo o advogado petista Wilson Sella.
E assim estaria no programa de gestão do PT?
https://www.folhadelondrina.com.br/folha-eleicoes/eleicoes-2020/pt-mantem-tradicao-e-tera-candidato-a-prefeito-em-londrina-3017272e.html?_=amp
E assim andou:
https://www.sindserv-ld.com.br/noticia/842/MAIS-UM-CONTRATO-DE-TERCEIRIZACAO-E-INVESTIGADO
E a ex-candidata a Prefeita do PT Márcia Lopes nada falou ou fez em sua atuação como vereadora e depois Ministra:
https://www.cml.pr.gov.br/atas/sessao_ordinaria/0/85/0/2510
Carlos Roberto Scalassara
Olá Cláudio Osti! Muito oportuna essa sua reportagem no site https://www.pacocacomcebola.com.br/. Não é de hoje que o Recanto Fazenda NATA está com enorme demanda de política pública municipal para a devida destinação da enorme quantidade de resíduos que aqui são produzidos. Não sei se esse nosso problema é fruto de descuido ou de discriminação. Acredito que não seja fruto de discriminação e, por isso, em virtude dessa sua clara, concisa e fundamentada matéria, com enorme alcance no ambiente político-administrativo, estamos esperançosos de que essa nossa gravíssima pendência quanto à devida destinação dos resíduos aqui produzidos seja definitivamente solucionada. Muito obrigado!